Devido a pandemia, o isolamento social foi adotado como forma de combate a disseminação da Covid-19. Desse modo, a doença advinda de uma mutação do coronavírus afetou a população global de formas inimagináveis, e os idosos, por sua vez, são a faixa etária da população que mais enfrentam desafios. O objetivo deste estudo é analisar as consequências do Covid-19 na qualidade de vida da população idosa. A metodologia utilizada foi uma revisão narrativa de literatura, com os seguintes descritores: Covid-19 and Older people. Sendo as bases de dados pesquisadas, a PubMed, BVS, SciELO e a Medline. Como critérios de inclusão selecionamos artigos que estavam completos para leitura. Após revisão, 15 artigos foram selecionados para o estudo. O isolamento, apesar de aliado para diminuição da contaminação do Covid-19, onde os idosos inicialmente eram os que adquiriam a forma mais grave da doença, também trouxe aspectos negativos para essa população. Outrossim, os idosos que antes participavam de ações em grupos, como atividades físicas, eram ativos e cuidavam melhor da saúde, naquele momento, estavam sempre em casa e impossibilitados de realizar algumas atividades, influenciando negativamente sua qualidade de vida. Alguns impactos negativos para os idosos foram a piora na qualidade do sono, problemas psicológicos como depressão, além do descontrole e piora de doenças crônicas preexistentes. Dessa forma, os prejuízos na qualidade de vida dos idosos serão melhor analisados anos após o final da pandemia, porém, previamente é fundamental que existam planejamentos para uma reinserção desses idosos a uma realidade chamada o novo normal. A fim de melhorar as condições de vida dessa população após o grande período de isolamento social.