Trate-se de um estudo que descreve a prevalência de internação de idosos com COVID 19 nas UTIs durante a Pandemia. Para isto foi usado uma revisão integrativa da literatura descrita nas bases de dados da BVS e PUBMED publicados no período de 2020 a 2022. É sabido que em dezembro de 2019, um coronavírus humano (HCoV) patogênico, denominado coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), foi identificado em Wuhan (China) como agente etiológico de uma pandemia global (COVID-19), o que ocasionou o colapso dos sistemas de saúde em virtude da falta de leitos em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), do tratamento mais assertivo e de exames diagnósticos rápidos e eficientes. O SARSCoV-2 pode infectar pessoas de qualquer idade, com um maior número de casos em pacientes entre 30 e 79 anos e do sexo masculino. Entretanto, pacientes que apresentam os casos mais graves e necessitam de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) foram os mais idosos. Essa prevalência é explicada principalmente pela característica do declínio da eficácia do sistema imunológico, devido ao processo natural do envelhecimento, em que o organismo não responde adequadamente a processos infecciosos; e a presença de co morbidades preexistentes no idoso, como a hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, dentre outras, que fragilizam a capacidade funciona do organismo e limitam a resposta imune. Nessa perspectiva a população idosa, parte se configura um grupo de maior risco para a infecção, predispondo a quadros clínicos mais graves e maior número de complicações, havendo assim a necessidade de internação hospitalar com possíveis agravamentos levando-o à UTI.