Considerando a análise acerca do déficit cognitivo no qual os idosos estão expostos durante o processo de envelhecimento humano e suas repercussões clínicas, objetivou-se através desse estudo buscar evidências científicas que apontassem para os benefícios da prática rotineira de atividade física na minimização dos efeitos do comprometimento cognitivo no envelhecimento. Esse estudo foi realizado por meio de revisão integrativa da literatura, onde estudos foram localizados a partir da busca nas bases de dados MEDLINE via PubMed, SciELO e Lilacs a partir da combinação dos descritores DeCS/MeSH “exercise”; “cognition”; “aging”, adaptada para cada base, por meio do operador booleano “AND”. A busca nas bases de dados evidenciou 421 estudos, dos quais 217 foram excluídos por duplicidade, 126 após análise dos títulos e resumos e 68 após a leitura do texto completo. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão no decorrer das etapas, foram selecionados 10 artigos para compor a revisão integrativa. Diante do exposto, concluísse através desse estudo que os melhores resultados foram obtidos quando a técnica foi aplicada por 60 minutos e por um período superior a 3 meses, sendo observados benefícios em outras variáveis importantes para a cognição do idoso, além de aumento da prevalência da capacidade cognitiva e realização das atividades diária e as relações sociais e familiares.