Objetivo: O estudo objetivou analisar a utilização de psicofármacos pela população idosa durante a pandemia do COVID-19. Metodologia: trata-se de uma revisão de literatura, utilizando-se artigos científicos indexados nas bases de dados LILACS, SciELO, PubMed e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), isto com uma busca controlada com os seguintes descritores em ciências da saúde: Psicotrópicos, Idoso e COVID-19. Foram incluídos artigos científicos e literatura cinzenta; disponíveis; publicados entre os anos de 2020 e 2022, escritos em português e em inglês. Resultados: durante a análise dos artigos científicos, foi evidenciado que a população idosa buscou a utilização de psicofármacos não apenas para suprir carências e sofrimentos, mas também como forma de tratamento/controle de quadros neuropsiquiátricos causados pela doença. Especialmente nos últimos dois anos, pode-se supor a importância da pandemia e seus impactos como fatores críticos para o aumento da medicalização associada ao uso de psicofármacos. Conclusão: foi possível observar que a população idosa recorreu à utilização de psicofármacos para suprimir a angústia e o isolamento social e como controle do quadro neuropsiquiátrico da doença em alguns casos.