A pós-menopausa é um processo fisiologicamente natural das mulheres, que pode acarretar em uma redução da densidade mineral óssea, ocasionando um quadro degenerativo deste tecido. Este distúrbio osteometabólico progressivo, denomina-se como osteoporose, condição que provoca diminuição da resistência dos ossos. Mundialmente, estima-se que 1 a cada 3 mulheres acima dos 50 anos, sofreram fraturas relacionadas a esta doença. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi identificar os benefícios que a fisioterapia aquática proporciona para as mulheres com osteoporose na pós-menopausa. Para isso, foi realizada revisão integrativa de artigos publicados entre 2017 a 2022, nas bases de dados SCIELO, PubMed, PEDro e Cochrane, aplicando os descritores e operadores booleanos “hidroterapia” AND “osteoporose” AND “pós-menopausa”. Como critérios de inclusão, foram eleitos estudos do tipo ECR e revisão sistemática em língua portuguesa, espanhola e inglesa, com abordagem da fisioterapia aquática em mulheres ou estudos que envolvessem ambos os sexos. Como resultado, encontrou-se 286 artigos (SCIELO: 22, PubMed: 244, PEDro: 15 e Cochrane: 5), utilizando-se apenas 7 destes, e descartando 269 por tratarem de temas relacionados a hormonioterapia, natação, suplementação e cirurgias. Dentre os achados, os exercícios aquáticos de alta intensidade melhoraram a deambulação em mulheres na pós-menopausa e com osteoartose de joelho; benefícios no controle postural quando comparado aos exercícios em solo terrestre; e reduziu o medo de quedas em idosas, com progresso na função cognitiva. Conclui-se que a fisioterapia aquática é recomendada para a prevenção e tratamento das disfunções osteomioarticulares, devido à associação dos exercícios com as propriedades físicas da água. Entretanto, constataram-se poucas publicações no intervalo de 2017 a 2022, estimulando, portanto, ensaios atuais sobre o tema.