Para além da delimitação do serviço de saúde e localização de agravos, análise da influência de determinantes sociais e áreas de risco, o mapa vivo inteligente também deve ser capaz de retratar a realidade dos espaços e a dinamicidade dos processos saúde-doença. Neste sentido o artigo tem como objetivo descrever a experiência de alunos do curso de fisioterapia, participantes do estágio supervisionado em atenção primária à saúde, nas atividades realizadas no período do mês de maio de 2022 referentes a construção de mapa vivo como instrumento de planejamento para as ações em saúde do idoso em uma ESF. Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, decorrente do estágio supervisionado em atenção primária com alunos do curso de fisioterapia da Universidade estadual da Paraíba (UEPB). A vivência ocorreu no território de uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) no município de Campina Grande- PB. Em parceria com os Agentes de saúde da família (ACS), os grupos fizeram um rastreio dos riscos e vulnerabilidades à saúde de idosos nas microáreas do território. Duas equipes ficaram responsáveis pelo mapeamento de duas microáreas. Como conclusão foi evidenciado, através da experiência do mapeamento, a dinamicidade territorial, a influência dos riscos sociais e ambientais no âmbito da saúde, além da importância da análise dos riscos físicos/funcionais à pessoa idosa). Foi constatada a forte presença de doenças crônicas na população idosa, mais especificamente Hipertensão arterial sistêmica (HAS) e Diabetes estes dados visualizados e fornecidos através da construção do mapa vivo podem ser utilizados pela equipe de saúde para planejamento e controle de estratégias e ações em saúde.