Introdução: A população mundial está envelhecendo cada vez mais, no Brasil, com o aumento da expectativa de vida, estima-se que o número de pessoas idosas com doenças crônico-degenerativas eleve-se cada vez mais, dentre elas, as demências, sendo a doença de Alzheimer (DA) a mais comum. A DA é uma síndrome crônico-degenerativa irreversível, de evolução insidiosa e que pode comprometer as atividades básicas da vida diária do idoso de forma a torna-los totalmente dependentes de cuidados básicos na fase final da doença. Sendo assim, os cuidados paliativos (CP) surgem como uma alternativa importante da prática assistencial que visam oferecer melhorias na qualidade de vida e garantir a dignidade no final da vida da pessoa idosa com DA. Objetivos: Analisar as produções científicas que abordam a importância dos cuidados paliativos na doença de Alzheimer. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura das publicações mais relevantes sobre a temática, através da base de dados digital BVS, LILACS e SCIELO. Resultados e Discussão: De acordo com os dados da OMS, a DA e outras demências estão entre as principais doenças que requerem CP, ocupando a 8ª posição no ranking mundial. A DA acarreta um declínio progressivo das funções biológicas, com sintomas físicos, psicológicos, sociais e espirituais. Quando diagnosticada precocemente, a DA pode ter seus sintomas retardados possibilitando uma melhor qualidade de vida, entretanto, em seu estágio mais avançado, o paciente pode necessitar de cuidado integral e de total assistência, é nessa fase onde os CP se apresentam como uma importante ferramenta para minimizar o sofrimento, oferecendo uma assistência individual por uma equipe multidisciplinar e promovendo mais conforto, garantindo uma melhor qualidade de vida ao paciente e sua família.