A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma das doenças crônicas que mais acometem idosos em todo o país, sendo também a principal causa mundial de morte. A HAS é definida como a condição clínica caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial maior ou igual a 140/90 mmHg. Devido a prevalência de doenças crônico-degenerativas, há uma tendência ao uso de medicamentos. Nesse sentido, os idosos constituem o grupo etário mais medicalizado na sociedade; e, em sua maioria, não têm uma assistência terapêutica correta. Objetivou-se analisar a importância do acompanhamento terapêutico medicamentoso em idosos diagnosticados com HAS. O presente estudo refere-se a uma revisão da literatura, executada por meio da base de dados: Scielo e da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), a partir dos descritores: "Terapêutica", "Medicamentos" e "Idoso", tendo como critérios de inclusão artigos publicados nos últimos 5 anos. Deste modo, 15 artigos foram analisados no estudo, sendo possível evidenciar que a terapia medicamentosa representa os medicamentos utilizados por um paciente com o intuito de controlar, prevenir ou tratar uma determinada doença após avaliação e prescrição médica. Além da grande quantidade de medicamentos, na maioria das vezes, é o idoso quem faz o gerenciamento das próprias medicações. O uso indiscriminado dos medicamentos pode trazer riscos para a sua saúde, a exemplo da polifarmácia e a iatrogenia, se não houver uma assistência qualificada e adequada que irá orientá-lo e ajudá-lo no uso desses medicamentos. Destaca-se, ainda, que os idosos apresentam maior incidência de doenças crônicas, pior capacidade funcional e menor autonomia. Diante desse cenário, muitos idosos portadores de HAS, não têm acesso à informação sobre o tratamento, causando uma deficiência na adesão. No entanto, através de uma assistência terapêutica medicamentosa adequada, é possível tornar o tratamento efetivo e seguro.