A COVID-19 repercute negativamente na saúde da população devido a alta transmissibilidade da doença. Este contexto se potencializa na população idosa, sendo um dos grupos de risco, particularmente aqueles idosos com multimorbidades. Objetivou-se analisar os impactos da morbimortalidade por COVID-19 na população idosa. Trata-se de um estudo de Revisão Integrativa, de 2019 até maio de 2022, em diversas bases de dados acessadas via portal de periódicos CAPES. Utilizou-se os seguintes descritores: Atenção Integral à Saúde do Idoso, Infecções por Coronavírus, Indicadores de Morbimortalidade, Impactos na Saúde. Diversos são os impactos da COVID-19 para os idosos a começar pela necessidade do distanciamento social, determinado como medida para evitar a propagação da COVID-19, e os medos que envolvem o adoecer e morrer. Os idosos infectados por COVID-19 apresentam febre, fadiga, tosse seca e quadro gradual de dispneia. Outros idosos podem evoluir e desenvolver Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo e choque séptico, podendo ir a óbito. A população idosa é mais suscetível a quadro de complicações e agravamento da doença, com alta incidência de mortalidade, uma vez que, o processo de envelhecimento favorece a diminuição da imunidade, aumentado a vulnerabilidade às doenças infectocontagiosas, cujos prognósticos para aqueles com doenças crônicas são desfavoráveis. Os idosos são propensos às disfunções de órgãos multisistêmicos e até a falência dos mesmos, outras complicações sistêmicas devem ser evitadas, pois não se sabe ao certo até que ponto os impactos da COVID-19 e suas complicações podem repercutir na saúde do idoso. O comprometimento fisiológico e emocional que a COVID-19 acarreta nos idosos interfere em sua vida nas várias proporções. Deve-se traçar um plano de cuidados para melhorar as funções fisiológicas e psicológicas dos idosos, buscando medidas que reduzam os efeitos da pandemia, diminuindo ou impedindo o surgimento de desconforto físico, social e emocional na melhor idade.