Partindo do princípio de que escola e sociedade devem estar integradas, ressalta-se a relevância de se refletir acerca do fazer docente mediante a inserção de questões sociais às práticas de ensino-aprendizagem. Em vista disso, faz-se necessário pensar estratégias teórico-metológicas que viabilizem a proximidade do aluno com tais assuntos, dentre os quais destacamos o preconceito racial. Nessa perspectiva, tencionamos verificar de que forma a prática docente tem sido subsidiada, no que tange ao trato com a desigualdade ocasionada pelo racismo latente na sociedade brasileira. Para tanto, buscamos respaldos nas metodologias da pesquisa exploratória, de base qualitativa, em que mediante levantamento bibliográfico, analisamos as perspectivas de alunos e professores da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Félix Araújo. Para a realização da análise, elaboramos e aplicamos questionários na referida escola, a fim de verificar e enfatizar a falta de conhecimento por parte dos discentes sobre o racismo e a cultura africana, bem como dos educadores quanto ao cumprimento da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Como referencial teórico, embasamo-nos nos documentos oficiais, mais especificamente, no que se refere à diversidade e pluralidade cultural, além das orientações étnico-raciais e de autores como Moraes (2013) e Silva (2001). Os resultados obtidos sinalizam para a necessidade urgente da promoção de uma educação inclusiva e comprometida com uma sociedade mais justa, igualitária.