A PANDEMIA DA COVID-19 ASSOLOU O MUNDO TODO, O QUE OCASIONOU GRANDES MUDANÇAS NA VIDA DE TODAS AS PESSOAS. AS ESCOLAS PRECISARAM SE ADAPTAR AO MOMENTO E ISSO AFIRMOU COMO A EDUCAÇÃO BRASILEIRA NÃO É A MESMA PARA TODOS. PRATICAMENTE TODAS AS ESCOLAS ADERIRAM AO ENSINO REMOTO PARA DAR CONTINUIDADE À FORMAÇÃO DOS ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA, ESCANCARANDO O PROBLEMA DE QUE VÁRIOS DELES POSSUEM BAIXO OU NENHUM ACESSO AOS RECURSOS NECESSÁRIOS PARA ESTUDAR NESSE FORMATO, COMO INTERNET, COMPUTADOR, CELULAR, TELEVISÃO, ENTRE OUTROS RECURSOS DE TECNOLOGIA. OS AUTORES DESTE TRABALHO, NO ÂMBITO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID), SUBPROJETO DE FÍSICA, DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ (UTFPR), AO TOMAR CONSCIÊNCIA DESTE PROBLEMA E DE SUAS CONSEQUÊNCIAS, RESOLVERAM INVESTIGAR MAIS A FUNDO QUAIS SÃO AS TECNOLOGIAS NECESSÁRIAS PARA VIABILIZAR O ENSINO REMOTO, AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS ESTUDANTES PARA ACESSAR ESSAS TECNOLOGIAS E QUAIS MEDIDAS FORAM, OU PODERIAM SER TOMADAS, PARA QUE ESSE ACESSO FOSSE FACILITADO: AULAS TELEVISIONADAS, VÍDEOS DISPONIBILIZADOS NO YOUTUBE, APLICATIVOS, ENTREGA DE MATERIAIS IMPRESSOS, ETC. A ANÁLISE LEVOU EM CONSIDERAÇÃO AS DIFERENÇAS E DIFICULDADES DE ACESSO QUE OS ALUNOS APRESENTARAM, A FIM DE INCENTIVAR OS EDUCADORES A REFLETIREM E MELHORAREM SUAS PRÁTICAS CASO ESSE MODELO DE ENSINO SEJA NOVAMENTE NECESSÁRIO NO FUTURO. A PRODUÇÃO DOS DADOS OCORREU ENTRE NOVEMBRO DE 2020 E OUTUBRO DE 2021 POR MEIO DO REGISTRO DAS OBSERVAÇÕES DAS CONDIÇÕES MATERIAIS E DO COMPORTAMENTO DOS ESTUDANTES DURANTE O PERÍODO DAS AULAS DE FÍSICA MINISTRADAS PELO PROFESSOR SUPERVISOR DO PIBID E A POSTERIOR PRODUÇÃO DE RELATÓRIOS MENSAIS. OS RELATÓRIOS SERVIRAM DE INSPIRAÇÃO PARA A PRODUÇÃO DESTE ARTIGO, JÁ QUE NELES FORAM OBSERVADAS ALGUMAS SITUAÇÕES QUE OCORRERAM COM OS ALUNOS. ENTRE ELAS A FALTA DE ACESSO ÀS AULAS E OS MOTIVOS PARA POUCA PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS DURANTE AS AULAS, QUE INCLUEM A FALTA OU BAIXA QUALIDADE DOS MEIOS TECNOLÓGICOS USADOS. TAMBÉM FORAM COLETADOS RELATOS DE PROFESSORES E DE OUTROS ESTAGIÁRIOS DO PIBID SOBRE COMO SE DESENROLARAM AS AULAS EM OUTRAS DUAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CURITIBA. DA MESMA FORMA, ELES AFIRMARAM QUE HOUVE CERTAS DIFICULDADES DURANTE O ENSINO REMOTO EMERGENCIAL, ENTRE ELAS A FALTA DE UM PLANEJAMENTO ORGANIZADO POR PARTE DAS INSTITUIÇÕES RESPONSÁVEIS, FALTA DE PREPARO DOS PROFESSORES, ONDE MUITOS DEMORARAM ATÉ SE ADEQUAR AO MODO DE ENSINO REMOTO, DA ACESSIBILIDADE E UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS EDUCACIONAIS E A BAIXA PARTICIPAÇÃO NAS AULAS, SEM CONTAR A FALTA DE INCENTIVO PARA O ESTUDO PARA COM OS ALUNOS. ALÉM DISSO, OCORREU A BUSCA DE ARTIGOS PARA A PESQUISA QUE FALASSEM A RESPEITO DO ENSINO REMOTO EM SI, DA EDUCAÇÃO REMOTA DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19, DO ACESSO AO ENSINO, DAS DESIGUALDADES DE ALCANCE A RECURSOS EDUCACIONAIS E ALGUMAS SOLUÇÕES ADOTADAS DURANTE ESSE MOMENTO. ALÉM DA BUSCA DE ARTIGOS SOBRE ESSES TEMAS, FORAM ANALISADOS DADOS FORNECIDOS PELO IBGE SOBRE A DISTRIBUIÇÃO DA INTERNET NAS REGIÕES DO BRASIL E POR REDE DE ENSINO, PÚBLICA E PRIVADA, PARA MAPEAR A DISTRIBUIÇÃO DO ACESSO NO BRASIL, O QUE MOSTROU ALGO QUE SEMPRE FOI PERCEPTÍVEL: QUE HÁ UMA DISCREPÂNCIA NAS CONDIÇÕES MATERIAIS, ESTRUTURAIS E DE APRENDIZAGEM ENTRE AS REDES PÚBLICA E PRIVADA BRASILEIRA. MAIS ALARMANTE AINDA, FOI O AGRAVAMENTO DESSA SITUAÇÃO PROVOCADO PELA PANDEMIA, QUE FEZ COM QUE AQUELES QUE POSSUEM BOAS CONDIÇÕES DE VIDA CONSEGUISSEM SE ADAPTAR À SITUAÇÃO COM MAIS FACILIDADE E CONTINUAR SEUS ESTUDOS, ENQUANTO QUE OS MENOS ABASTADOS APRESENTARAM MUITAS DIFICULDADES PARA PROSSEGUIR COM SEUS ESTUDOS. OS RESULTADOS DAS OBSERVAÇÕES TAMBÉM MOSTRARAM QUE HOUVE DEMORA NA ADAPTAÇÃO E FALTA DE ORGANIZAÇÃO DAS ESCOLAS PÚBLICAS, QUE MUITAS FAMÍLIAS PERDERAM RENDA POR CONTA DA PANDEMIA E OS JOVENS TIVERAM QUE DEIXAR OS ESTUDOS EM SEGUNDO PLANO PARA CONTRIBUIR NO SUSTENTO DE CASA. AO VIVENCIAR E TOMAR CONSCIÊNCIA DESSAS DIFICULDADES, OS AUTORES DESTE TRABALHO ANALISARAM AS ALTERNATIVAS DADAS PELA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE DO PARANÁ PARA POSSIBILITAR A APRENDIZAGEM: AULA PARANÁ, ONDE É POSSÍVEL ASSISTIR ÀS AULAS PELO APLICATIVO, YOUTUBE OU TV, O USO DO GOOGLE CLASSROOM, AS AULAS SÍNCRONAS VIA MEET E AS ATIVIDADES IMPRESSAS QUE PODERIAM SER BUSCADAS NAS ESCOLAS. ALGUMAS SOLUÇÕES SÃO COGITADAS NO ARTIGO PARA MINIMIZAR OS PROBLEMAS, TAIS COMO: A INSTALAÇÃO DE COMPUTADORES, TELEVISORES OU INTERNET NAS CASAS DOS ESTUDANTES QUE NÃO AS POSSUEM, DEPOIS ESSES MATERIAIS SERIAM DEVOLVIDOS AS SUAS RESPECTIVAS ESCOLAS PARA SEREM UTILIZADOS POR TODOS OS ESTUDANTES, TAMBÉM PODERIA SER PERMITIDA A ENTRADA NAS DEPENDÊNCIAS DO COLÉGIO, EM HORÁRIOS PRÉ-DEFINIDOS, A FIM DESSES ALUNOS USAREM AS TECNOLOGIAS NECESSÁRIAS PARA VER AS AULAS. MESMO COM OS VÁRIOS ARTIFÍCIOS EMPREGADOS PARA VIABILIZAR O ESTUDO, A DESIGUALDADE DE ENSINO AINDA É MUITO PRESENTE NO BRASIL, NESSE MOMENTO AGRAVADA PELA FALTA DE EQUIPAMENTOS. POR ISSO, É PRECISO REFLETIR SOBRE AS DIFICULDADES DE ACESSO ÀS FERRAMENTAS EDUCACIONAIS, CONTRIBUINDO COM RESULTADOS E ANÁLISES DE DADOS DE SITUAÇÕES REAIS PARA O CASO DESSE CENÁRIO VIR A SE REPETIR, POSSIBILITANDO ASSIM, QUE OS PROFESSORES E OUTROS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO SAIBAM QUAIS SÃO OS PROBLEMAS QUE OS ALUNOS POSSUEM E AS POSSÍVEIS SOLUÇÕES. ALÉM DE QUE É IMPORTANTE LEMBRAR QUE ESSAS DIFICULDADES REFLETEM UM PROBLEMA MUITO MAIOR DE DESIGUALDADE SOCIAL QUE TRANSPASSA POR TODOS OS ASPECTOS DA VIDA DESSES ESTUDANTES, SENDO A EDUCAÇÃO, APENAS MAIS UM PROBLEMA A SER ENFRENTADO POR ELES; A FALTA DE INCENTIVO POR PARTE DAS PESSOAS QUE FAZEM PARTE DA VIDA DESSES INDIVÍDUOS TAMBÉM É UM ASPECTO MUITO RELEVANTE A SER CONSIDERADO QUANDO SE TRATA DE EDUCAÇÃO.