ESTE ESTUDO OBJETIVOU IDENTIFICAR, QUANTIFICAR E AVALIAR O POTENCIAL EFEITO FITOTÓXICO DOS SUBPRODUTOS FORMADOS NA DEGRADAÇÃO DE MICROCISTINA-LR POR PROCESSO FENTON. PARA TANTO, O ESTUDO FOI REALIZADO NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA SANITÁRIA E AMBIENTAL (LAQUISA), LOCALIZADO NA ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE TRATAMENTO BIOLÓGICO DE ESGOTOS SANITÁRIOS (EXTRABES/UEPB) E SEGUIU TRÊS ETAPAS SEQüENCIAIS: INICIALMENTE FOI REALIZADO CINCO ENSAIOS DE OXIDAÇÃO FENTON COM DOSAGENS DISTINTAS, SEGUIDO DA IDENTIFICAÇÃO DOS SUBPRODUTOS FORMADOS DESTE PROCESSO E POSTERIORMENTE FOI OBSERVADO O EFEITO FITOTÓXICO, UTILIZANDO COMO ORGANISMO TESTE A LACTUCA SATIVA. FOI CONSTATADO QUE O PROCESSO FENTON PROPORCIONOU ALTERAÇÕES NOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS, TORNANDO A QUALIDADE DE ÁGUA TRATADA COMPATÍVEL COM OS LIMITES ESTABELECIDOS PELA PORTARIA REVOGADA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE BRASILEIRO. A MELHOR DOSAGEM DO REAGENTE FENTON PARA A ÁGUA EM ESTUDO, FOI DE 20 MM DE (FESO4.7H2O) E 60MM DE (H2O2) QUE CONTRIBUIU PARA REDUÇÃO EM 99 % DE TURBIDEZ E 99,9% DE COR VERDADEIRA E 96% DE MICROCISTINA – LR. ANALISANDO OS DADOS ADVINDOS DOS ENSAIOS DE FITOTOXICIDADE FOI OBSERVADO QUE O PROCESSO FENTON NÃO PRODUZIU UM EFLUENTE ATÓXICO EM TODOS OS TRATAMENTOS. O CRESCIMENTO MÉDIO DAS PLÂNTULAS DE LACTUCA SATIVA APRESENTOU VARIAÇÃO DE ACORDO COM O PERCENTUAL DE AMOSTRA UTILIZADO E APENAS O T1 E T2 NÃO APRESENTARAM TOXICIDADE. OS RESULTADOS DEMOSTRARAM QUE OS METABÓLITOS SECUNDÁRIOS PRODUZIDOS POR MICROCYSTIS AERUGINOSA, BEM COMO OS EFLUENTES DOS TRATAMENTOS AVALIADOS, TRAZEM UMA SÉRIE DE IMPACTOS, UMA VEZ QUE AFETAM A FISIOLOGIA DOS ORGANISMOS FOTOAUTOTRÓFICOS AQUÁTICOS E PODEM BIOACUMULAR AO LONGO DA CADEIA, ACARRETANDO GRAVES CONSEQüÊNCIAS.