ESTE ARTIGO TEM COMO OBJETO DE ESTUDO OS PRONOMES DE 1ª E 2ª PESSOAS NA REPRESENTAÇÃO DO SUJEITO,
EM TEXTOS JORNALÍSTICOS DA MODALIDADE ESCRITA FORMAL – ARTIGOS E ENTREVISTAS, EXTRAÍDOS DOS PERIÓDICOS
CLÁUDIA, CARAS E VEJA. OBJETIVAMOS REFLETIR SOBRE AS IMPLICAÇÕES DAS MUDANÇAS EM CURSO NO SISTEMA
PRONOMINAL BRASILEIRO, TANTO EM RELAÇÃO AO PREENCHIMENTO OU APAGAMENTO DO SUJEITO NA ESTRUTURA
LINGUÍSTICA, QUANTO EM RELAÇÃO AO PROCESSO DE REFERÊNCIA (DEFINIÇÃO OU INDEFINIÇÃO DO AGENTE).
CONSIDERAR ESSAS ALTERAÇÕES REGIDAS PELO USO É URGENTE PARA A ANÁLISE LINGUÍSTICA, PROPICIANDO UM ENSINO
RELEVANTE E JUSTO. DESSE MODO, ALÉM DA REVISÃO DA ABORDAGEM DOS PRONOMES PESSOAIS EM GRAMÁTICAS
TRADICIONAIS: CUNHA E CINTRA (2001), ROCHA LIMA (2002), TRAZEMOS PARA DISCUSSÃO ABORDAGENS SOB UMA
PERSPECTIVA (SÓCIO)FUNCIONALISTA, RESPALDADOS EM MONTEIRO (1994), CASTILHO (2010), VIEIRA E FREIRE
(2012), ENTRE OUTROS. A ANÁLISE EVIDENCIA DIFERENÇAS NO COMPORTAMENTO DOS PRONOMES, CONFORME O
REGISTRO SEJA MAIS OU MENOS FORMAL, REVELANDO QUE O GRAU DE MONITORAMENTO DA LINGUAGEM INTERFERE NAS
ESCOLHAS DAS FORMAS LINGUÍSTICAS E AINDA QUE AS CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO E AS INTENÇÕES DISCURSIVAS DO
AUTOR TAMBÉM PODEM INFLUENCIAR NAS ESCOLHAS, CONFIRMANDO QUE PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO DA GRAMÁTICA
É CONSTANTE, GRADUAL E DIRIGIDO PELO DISCURSO.