O presente trabalho apresenta a experiência vivenciada no Instituto dos Cegos, localizado no bairro do Catolé de Campina Grande, analisando sobre as contribuições da cartografia tátil no âmbito escolar como instrumento de inclusão a partir dos estudos socioespacias, por causa da ausência destes recursos pedagógicos para os portadores de necessidades visuais. O trabalho foi desenvolvido por monitores do Laboratório de Ensino e Geografia, da Universidade Federal de Campina Grande, no qual foram elaborados alguns mapas táteis para serem utilizados com estudantes na referida instituição.Além disso, também foi produzida uma maquete da sala de aula e uma planta do instituto, que representaram espaços mais próximos da realidade socioespacial dos estudantes, sendo que estes últimos materiais foram confeccionados com os referidos discentes. Verificamos que a maioria dos estudantes nunca havia utilizado um mapa tátil. Esta experiência oportunizou novos conhecimentos na esfera geográfica e favoreceu para que os estudantes avançassem em aspectos das relações espaciais que antes não haviam sido possíveis. Ademais, favoreceu a articulação entre a universidade e o instituto, a qual possibilitou aprendizagens conjuntas para seus integrantes.