A RECEPÇÃO IMAGÉTICA NÃO SE REFERE EXCLUSIVAMENTE À VISÃO, HÁ NESTE PROCESSO A CRIAÇÃO DE VISUALIDADES E VISUALIZAÇÕES. O CONVÍVIO COM A CULTURA VISUAL VAI ALÉM DA CAPACIDADE DE ENXERGAR E PROMOVE UM ESPAÇO ENTRE O VISÍVEL E O INVISÍVEL, ONDE INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE ATUAM. ESTE TEXTO PROPÕE A EXPANSÃO DAS NOSSAS COMPREENSÕES SOBRE O VER, E PARA ISTO, CONSTRÓI UM ENSAIO TEÓRICO E TÉCNICO A PARTIR DO PROJETO DE EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA DÉCO EM MOVIMENTO, QUE PROMOVEU O USO DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS PARA INCLUSÃO DE PESSOAS NÃO VIDENTES E BAIXA VISÃO. DESTA FORMA, APRESENTA UMA METODOLOGIA DE CRIAÇÃO DOS RECURSOS DE AUDIODESCRIÇÃO, BRAILLE, DESCRIÇÃO PARA REDES SOCIAIS E ADAPTAÇÕES FÍSICAS, BEM COMO APONTA OS RESULTADOS POR MEIO DA PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA AOS CEGOS DO NORDESTE DE CAMPINA GRANDE (PB). O TRABALHO APOIA-SE NAS TEORIAS DE DIDI-HUBERMAN (2010; 2017), DERRIDA (2012), BAVCA (2010; 2015), ALVES (2015), ENTRE OUTROS.