“MENINO NÃO REBOLA!”: DISCURSOS SOBRE GÊNERO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
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As marcas de gênero, através de relações de poder dispersas em diferentes instâncias culturais, como escola, mídia, publicidade, religião, família, engendram modos de ser menina/menino, reproduzindo uma lógica heteronormativa. Na esteira disso, a justificativa de que a formação docente não “prepara” para o tratamento das múltiplas manifestações acerca relações de gênero e sexualidade na educação infantil não deve mais se sustentar, pois existe uma formação ocorrendo, inevitavelmente constituída de heterosexismo, estereótipos de gênero e silenciamento da diversidade sexual. Diante dessa problemática e partindo do contexto de uma escola pública da cidade de Natal/RN/Brasil, especificamente um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), desenvolvemos atividades como professora auxiliar de sala enquanto estagiária do curso de Pedagogia da UFRN durante o ano letivo de 2013. Nesse período, estando em contato com os estudos de gênero e sexualidade através dos estudos feministas, movimentos sociais, grupo de estudos, notícias e teorias, passamos a observar com outros olhos as práticas das educadoras infantis, a interação delas com as crianças e as relações entre as crianças durante esse estágio. Tendo inspirações nos estudos de gênero, iniciamos por perceber os discursos das crianças e educadoras, com o objetivo de problematizar as noções sobre relações de gênero e sexualidades que foram compartilhadas em uma escola de educação infantil, através da análise dos enunciados, registrados em um diário de campo. As lentes teórico-metodológicas deste trabalho consistem na análise de discurso de Michel Foucault. 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