O ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO PODE ACARRETAR SEQUELAS QUE LEVAM A DEPENDÊNCIA TERCEIROS, QUE MAIORIA DAS VEZES, RECAÍ PARA UMA PESSOA, CHAMADA CUIDADOR PRINCIPAL. O OBJETIVO DESSE ESTUDO É TRAÇAR O PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E DE SAÚDE DE CUIDADORES DE PESSOAS IDOSAS COM SEQUELAS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. TRATA-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL, QUANTITATIVO REALIZADO COM 151 CUIDADORES. OS DADOS FORAM COLETADOS ENTRE OS MESES DE SETEMBRO E DEZEMBRO DE 2017 POR MEIO DE ENTREVISTAS NOS DOMICÍLIOS, UTILIZANDO-SE INSTRUMENTO SEMIESTRUTURADO. A ANÁLISE SE DEU ATRAVÉS DA ESTATÍSTICA DESCRITIVA. O PROJETO FOI APROVADO SOB PARECER DE Nº1.133.104. A MAIORIA (78,1%) ERA DO SEXO FEMININO, COM IDADE ENTRE 56 E 65 ANOS (27,8%), CASADOS (AS) OU EM UNIÃO ESTÁVEL (65,6%), 5 A 8 ANOS DE ESTUDOS (27,2%), RELIGIÃO CATÓLICA (60,9%), RENDA INDIVIDUAL DE ATÉ R$ 880,00 (44,4%), RENDA FAMILIAR ENTRE R$ 881,00 E R$ 1760,00 (41,7%), TIPO DE RENDA PRINCIPAL ERA APOSENTADORIA (32,5%), NÃO CONSIDERAVAM A RENDA SUFICIENTE (58,3%),A MAIORIA NÃO FUMA (86,8%), NÃO CONSOME BEBIDAS ALCOÓLICAS (85,4%), NÃO PRATICA ATIVIDADE FÍSICA (74,2%) E SE SENTIAM CANSADOS AS VEZES (50,3%), NÃO PARTICIPAVAM DE ATIVIDADES DE LAZER (53%), DOS QUE PARTICIPAVAM A FREQUÊNCIA ERA SEMANAL (17,9%) E REFERIRAM AO PRÓPRIO ESTADO DE SAÚDE COMO REGULAR (61,6%). OS ACHADOS DESSE ESTUDO PODEM SUBSIDIAR A ELABORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS QUE MINIMIZEM OS EFEITOS NEGATIVOS DO CUIDADO NA VIDA CUIDADOR.