ESTE ARTIGO APRESENTA UM RECORTE DE UMA PESQUISA MAIS AMPLA, INTITULADA A PRESENÇA E A ABORDAGEM DA SOCIOLOGIA NO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO A PARTIR DAS DIRETRIZES E ORIENTAÇÕES CURRICULARES OFICIAIS PARA A DISCIPLINA, RETOMANDO A ANÁLISE CENTRADA NA INSERÇÃO DA SOCIOLOGIA NAS PROVAS DO ENEM, NAS EDIÇÕES DE 2009 A 2018, COM FOCO EM 2018. A IMPORTÂNCIA DESSA DISCUSSÃO ESTÁ ATRELADA À TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA DISCIPLINA, QUE SÓ PASSOU A SER COMPONENTE CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM 2008, E À ABRANGÊNCIA E RELEVÂNCIA QUE O ENEM ASSUMIU NO CONTEXTO EDUCACIONAL BRASILEIRO, NOTADAMENTE A PARTIR DE 2009. TRATA-SE DE UMA PESQUISA QUALITATIVA, CENTRADA NA ANÁLISE DOCUMENTAL DAS PROVAS DE CIÊNCIAS HUMANAS DO ENEM DAQUELE PERÍODO. OS CONCEITOS DE CLASSIFICAÇÃO E ENQUADRAMENTO, DERIVADOS DA TEORIA DO SOCIÓLOGO BRITÂNICO BASIL BERNSTEIN, FORAM APLICADOS NA ANÁLISE, EM DIÁLOGO COM OS RESULTADOS QUE OUTROS PESQUISADORES DO TEMA JÁ HAVIAM APRESENTADO, COMO FRAGA E MATIOLLI, ROSSI E LIMA. CONSTATOU-SE QUE A SOCIOLOGIA ESTEVE PRESENTE EM TODAS AS EDIÇÕES DO EXAME, MAS APRESENTOU INSERÇÃO, EM GERAL, INFERIOR À DAS OUTRAS SUBÁREAS MAIS TRADICIONAIS, OSCILANTE AO LONGO DO TEMPO, E COM PRESENÇA MAIS FORTE EM ABORDAGENS MARCADAMENTE INTERDISCIPLINARES. EM GERAL, A TIPOLOGIA DAS ABORDAGENS SOCIOLÓGICAS VARIAVA ENTRE A TENDÊNCIA DE ISOLAMENTO, A COMBINAÇÃO COM APLICAÇÕES CONTEXTUALIZADAS E A DILUIÇÃO. EVIDENCIANDO-SE AINDA DESAFIOS NA CONSTRUÇÃO DA REPRESENTATIVIDADE DA SOCIOLOGIA.