O CONTROLE DAS PROPRIEDADES DOS FLUIDOS DE PERFURAÇÃO É ESSENCIAL, PRINCIPALMENTE, QUANDO ESTE ATRAVESSA ZONAS COM FORMAÇÕES INCONSOLIDADAS. ESSAS PROPRIEDADES INCLUEM DENSIDADE DO FLUIDO E PARÂMETROS REOLÓGICOS (VISCOSIDADE E TENSÃO LIMITE DE ESCOAMENTO). POR ESSA RAZÃO, TORNA-SE UM DESAFIO-CHAVE ENCONTRAR NOVOS ADITIVOS ALTERNATIVOS CAPAZES DE PROMOVER UM SINERGISMO ENTRE AS PROPRIEDADES REOLÓGICAS E DE FILTRAÇÃO DOS FLUIDOS, DE FORMA A REDUZIR OS CUSTOS OPERACIONAIS DA PERFURAÇÃO. NESSE CONTEXTO, TEM AUMENTADO O INTERESSE PELO REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DIVERSOS PARA APLICAÇÃO NOS FLUIDOS. O PÓ DE SERRAGEM, ESPECIFICAMENTE, APRESENTA COMO ÚNICA OPÇÃO DE USO, SUA QUEIMA OU DESCARTE. DO PONTO DE VISTA TÉCNICO, É UM MATERIAL ORGÂNICO DE COMPOSIÇÃO COMPLEXA, ONDE PREDOMINAM AS FIBRAS DE CELULOSE E HEMICELULOSE, ONDE APRESENTAM UM FORTE CARÁTER HIDROFÍLICO EM FUNÇÃO DE SUA ORIENTAÇÃO ESPACIAL. UMA COMBINAÇÃO ESTRATÉGICA DOS POLÍMEROS, COM AJUSTE DE GRANULOMETRIA DO PÓ DE SERRAGEM PODE, POSSIVELMENTE, FORMULAR UM FLUIDO CAPAZ DE ATENDER AS SITUAÇÕES MAIS DIVERSAS POSSÍVEIS DE PERFURAÇÃO. POR ESSA RAZÃO, O OBJETIVO DESSE TRABALHO CONSISTE EM MAPEAR POR SUPERFÍCIE DE RESPOSTA A SINERGIA ENTRE A GRANULOMETRIA DO PÓ DE SERRA, TIPO DO POLÍMERO E O OBTURANTE COMERCIAL FRENTE ÀS PROPRIEDADES REOLÓGICAS E DE FILTRAÇÃO DOS FLUIDOS DE PERFURAÇÃO. OS RESULTADOS OBTIDOS MOSTRARAM QUE A UTILIZAÇÃO DO PÓ DE SERRAGEM REPRESENTA UM POTENCIAL PROMISSOR FRENTE AOS NOVOS REDUTORES DE FILTRADO, TENDO EM VISTA SEU BAIXO CUSTO E CONFERIR EXCELENTES PROPRIEDADES REOLÓGICAS AOS FLUIDOS DE PERFURAÇÃO AQUOSOS.