O VOLUME DE ÁGUA PRODUZIDA OBTIDA NO PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO PETRÓLEO É MUITO GRANDE,
APRESENTANDO UMA COMPOSIÇÃO VARIÁVEL, COM ALTO TEOR DE COMPOSTOS ORGÂNICOS, REPRESENTANDO
UM RISCO AO MEIO AMBIENTE. COM ISSO, O OBJETIVO DO TRABALHO FOI AVALIAR O POTENCIAL DE
ADSORÇÃO DO ENDOCARPO DO COCO IN NATURA NA REMOÇÃO DO ÓLEO PRESENTE EM EFLUENTE SINTÉTICO.
PARA ISSO FOI PREPARADO UM FLUIDO COM CONCENTRAÇÃO DE 20% EM VOLUME DE ÓLEO DIESEL S500
EM ÁGUA. A METODOLOGIA EXPERIMENTAL CONSISTIU NA SELEÇÃO E TRATAMENTO DO ADSORVENTE, NA
PREPARAÇÃO DO FLUIDO SINTÉTICO E NA AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DO ÓLEO ATRAVÉS DA TURBIDEZ. PARA
EFEITO DE COMPARAÇÃO, UMA AMOSTRA DE CARVÃO ATIVADO COMERCIAL TAMBÉM FOI TESTADA.
INICIALMENTE, O ENDOCARPO DO COCO FOI LAVADO COM ÁGUA, SECO EM ESTUFA, TRITURADO, E
CLASSIFICADO EM TRÊS FAIXAS GRANULOMÉTRICAS, A SABER: (0,15-0,13), (0,3-0,6) E (0,6-1) MM. OS
ENSAIOS DE REMOÇÃO FORAM REALIZADOS ATRAVÉS DA MEDIÇÃO DA TURBIDEZ DO FLUIDO ANTES E APÓS O
CONTATO DO FLUIDO COM O ADSORVENTE. FORAM ANALISADOS O EFEITO DA GRANULOMETRIA E DA MASSA
DO MATERIAL. PERCENTUAIS DE REMOÇÃO ENTRE 21,71 % E 28,55 % FORAM OBTIDOS PARA UMA MESMA
MASSA DE ENDOCARPO (3 G), MOSTRANDO QUE O TAMANHO DA PARTÍCULA POUCO INFLUENCIA NA
REMOÇÃO DO ÓLEO. COMPORTAMENTO SIMILAR TAMBÉM FOI OBTIDO NO ESTUDO DA VARIAÇÃO DA MASSA.
POR SUA VEZ, O CARVÃO ATIVADO REMOVEU EM 86,30 % A TURBIDEZ PRESENTE NO FLUIDO. PORTANTO, OS
RESULTADOS MOSTRAM QUE O ENDOCARPO PODE SER UM ADSORVENTE ALTERNATIVO NO TRATAMENTO DA
ÁGUA PRODUZIDA.