A CONTAMINAÇÃO DO SOLO É CONSIDERADA UMA GRANDE PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL POIS ACARRETA EFEITOS NOCIVOS NÃO SÓ AO MEIO AMBIENTE, MODIFICANDO SUAS CARACTERÍSTICAS, COMO TAMBÉM AOS SERES VIVOS, PODENDO CAUSAR ENFERMIDADES A MÉDIO E LONGO PRAZO. DIVERSAS TÉCNICAS FÍSICO-QUÍMICAS TÊM SIDO UTILIZADAS PARA REMOÇÃO DE POLUENTES DO SOLO. UMA ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL E QUE TEM DESPERTADO O INTERESSE DOS PESQUISADORES É O USO DE BIOSSURFACTANTES. ESSAS BIOMOLÉCULAS TÊM CARACTERÍSTICAS ANFIPÁTICAS E ATUAM DIMINUINDO A TENSÃO SUPERFICIAL, FUNCIONANDO COMO AGENTES EMULSIFICANTES. DESSA FORMA, AO ENTRAREM EM CONTATO COM O AMBIENTE CONTAMINADO, SÃO CAPAZES DE AUMENTAR A MOBILIDADE DESSE SUBSTRATO FACILITANDO SUA REMOÇÃO. NESSE ESTUDO FOI REALIZADA UMA PROSPECÇÃO DE PATENTES NA BASE DE DADOS ESPACENET ® SOBRE O USO DE BIOSSURFACTANTES NA REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS PARA DETERMINAR O SEU NÍVEL DE DEPOSIÇÃO MUNDIAL. FOI CONSTATADO QUE O PAÍS QUE MAIS DEPOSITOU PATENTES FOI A CHINA COM 72% DAS DEPOSIÇÕES TOTAIS, SEGUIDA PELA CORÉIA DO SUL COM 6%. A PRIMEIRA PATENTE FOI DEPOSITADA EM 1987 E A PARTIR DE 2002 OCORREU UM CRESCIMENTO NA ÁREA IMPULSIONADO PELA NECESSIDADE DE PRODUÇÕES SUSTENTÁVEIS. O MICROORGANISMO MAIS USADO PARA PRODUÇÃO DE BIOSSURFACTANTES FOI O PSEUDOMONAS. O USO DE BIOSSURFACTANTES PARA REMEDIAÇÃO POSSUI GRANDE POTENCIAL POIS ESTES SÃO COMPOSTOS BIODEGRADÁVEIS, SINTETIZADOS A PARTIR DE RECURSOS RENOVÁVEIS E QUE POSSUEM BAIXA TOXICIDADE, CARACTERÍSTICAS DE ENORME VALIA NO MERCADO ATUAL.