DURANTE AS ÚLTIMAS DÉCADAS, AS COMPLETAÇÕES EM POÇOS REVESTIDOS E CANHONEADOS TÊM SIDO AMPLAMENTE
UTILIZADAS PARA A EXPLORAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO E GÁS ONSHORE E OFFSHORE. O OBJETIVO DO CANHONEIO É
ESTABELECER UMA LIGAÇÃO FUNDAMENTAL ENTRE O INTERIOR DO REVESTIMENTO DE PRODUÇÃO E OS RESERVATÓRIOS,
UTILIZANDO A ENERGIA EXPLOSIVA DIRECIONAL PRODUZIDA PELAS CARGAS INSTALADAS NOS CANHÕES. COM O RÁPIDO
DESENVOLVIMENTO DAS TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO E GÁS, OS TESTES DE POÇOS COMBINADOS
COM CANHÕES TRANSPORTADOS POR TUBULAÇÃO (TCP) ESTÃO SENDO CADA VEZ MAIS USADOS EM PROJETOS DE
COMPLETAÇÃO MODERNOS. O CANHÃO TCP É DESCIDO ATRAVÉS DA COLUNA E PARA GARANTIR QUE O CANHÃO ESTEJA
CORRETAMENTE POSICIONADO NO INTERVALO A SER CANHONEADO SÃO REALIZADOS PERFIS DE CORRELAÇÃO PARA AJUSTAR
A PROFUNDIDADE DO CANHÃO. O PRESENTE ARTIGO TEM POR OBJETIVO APRESENTAR UMA METODOLOGIA PARA DEFINIR
A NECESSIDADE DA SEGUNDA CORRIDA DE CORRELAÇÃO EM FUNÇÃO DA FORÇA DE ARRASTE MEDIDA NO POÇO E DAS
PROPRIEDADES DA TUBULAÇÃO COM A QUAL O CANHÃO TCP FOI DESCIDO. FOI DESENVOLVIDO UM MODELO PARA
CÁLCULO DE VARIAÇÃO DE COLUNA, CRITÉRIO PARA DEFINIR CORRIDAS ADICIONAIS DO PERFIL DE CORRELAÇÃO E
SIMULAÇÕES EM EXCEL. OS RESULTADOS MOSTRARAM VALORES CONSISTENTES QUANDO O AJUSTE É REALIZADO NO
SENTIDO DA RETIRADA DA COLUNA NO POÇO. COM BASE NOS RESULTADOS É APRESENTADO UM CRITÉRIO PARA DEFINIR A
NECESSIDADE DA SEGUNDA CORRIDA DO PERFIL DE CORRELAÇÃO PARA VERIFICAR A PROFUNDIDADE DO CANHÃO.