OS IMPASSES E DESAFIOS DO COTIDIANO ESCOLAR, BEM COMO AS INTERPELAÇÕES DE UMA PRÁTICA-POLÍTICA
QUE NOS TORNA SUJEITOS (DE ALGUMA DIS/POSIÇÃO), SÃO ANALISADOS A PARTIR DAS CONTRIBUIÇÕES DOS
ESCRITOS DE INTELECTUAIS DO CAMPO FEMINISTA INTERSECCIONAL-QUEER-DECOLONIAL E DOS ESTUDOS PÓSCRÍTICOS EM EDUCAÇÃO. PROFESSORAS DE SEXUALIDADES/IDENTIDADES DE GÊNERO DISSIDENTES, EM TURMAS
DE EDUCAÇÃO INFANTIL, DES(A)FIAM PRÁTICAS DE GOVERNO PERMEADAS EM SEUS TRABALHOS. NO PROCESSO
DE NARRAR A SI MESMAS, SITUAM O SEU LUGAR DE FALA, CONFRONTAM/DESARTICULAM FRONTEIRAS,
APARENTEMENTE INTRANSPONÍVEIS, COM O PROPÓSITO DE ACOMPANHAR MOVIMENTOS QUE ATRAVESSEM
TANTO AS VONTADES DE DOMINAÇÃO, QUANTO AS PRÁTICAS DE LIBERDADE. É ESSENCIAL INTERROGARMOS
QUAIS SÃO OS IDEAIS REGULATÓRIOS QUE NOS ATRAVESSAM ENQUANTO PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, EM
TEMPOS CUJA GOVERNAMENTALIDADE COTIDIANA É BALIZADA POR INTENSAS INTERPELAÇÕES MORAIS
FUNDAMENTALISTAS, RACIALIZADORAS E CIS(HETERO)NORMATIVAS. CONCLUÍMOS QUE VISIBILIZAR AS PRÓPRIAS
VIVÊNCIAS, COMO PROFESSORAS DE CRIANÇAS, DIARIAMENTE ACOSSADAS POR ESSAS ONDAS TOTALITARISTAS,
SIGNIFICA NÃO SILENCIAR DIANTE DAS VIOLÊNCIAS. ESTE RELATO É UM DISPOSITIVO QUE NOS POSSIBILITA
REIVINDICAR E (RE)EXISTIR.