O PRESENTE ARTIGO TEM COMO OBJETIVO ANALISAR UMA NARRATIVA DIGITAL CONSTRUÍDA A PARTIR DO PROJETO DE PESQUISA “OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO PARA A BIODIVERSIDADE” DURANTE O EVENTO ITINERANTE “CARAVANA DA DIVERSIDADE” EM QUE OFICINAS PEDAGÓGICAS INTERCULTURAIS FORAM REALIZADAS JUNTO À ESTUDANTES DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ (UFOP). O INTUITO É INVESTIGAR O POSICIONAMENTO DO LICENCIANDO, AUTOR DA NARRATIVA DIGITAL, FRENTE AOS PROCESSOS FORMATIVOS TRADICIONALMENTE PRESENTES NAS INSTITUIÇÕES OFICIAIS E A RELAÇÃO COM ASPECTOS DA BIODIVERSIDADE LOCAL QUE COMPÕE SUA REALIDADE DE VIVÊNCIAS. A PRINCIPAL PREMISSA DESSA DISCUSSÃO, É QUE QUANDO ELEMENTOS SÓCIO-HISTÓRICOS E CULTURAIS DA CONSTITUIÇÃO DE VIDA DO SUJEITO SÃO CONSIDERADOS EM UM PROCESSO DE APRENDIZAGEM, OCORRE O NÃO SILENCIAMENTO DE MEMÓRIAS DE SUA CONSTITUIÇÃO ENQUANTO SUJEITO. OS FUNDAMENTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DA PESQUISA ESTÃO APOIADOS NA PERSPECTIVA DO DIALOGISMO E ALTERIDADE. COMO RESULTADOS, COMPREENDE-SE QUE O DESENVOLVIMENTO DE OFICINAS, NO ÂMBITO UNIVERSITÁRIO, POSSIBILITA O NÃO SILENCIAMENTO DE ELEMENTOS DA CONSTITUIÇÃO DE SI NA MEDIDA EM QUE ELEMENTOS DE SUA SUBJETIVIDADE, AFETIVIDADE PASSAM A SER CONSIDERADAS EM SEU PROCESSO FORMATIVO, TENDO FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA MAIS SENSÍVEIS PARA COM SEUS ALUNOS.