ESSA PESQUISA ANALISA COMO A ESCOLA CRIA UMA “RECEITA” DE ALUNO DITO ANORMAL A PARTIR DA ADOÇÃO DE CARTILHAS E MATERIAIS QUE NELAS CIRCULAM, EM PRÁTICAS DE FORMAÇÕES DE PROFESSORES EM ASSOCIAÇÕES DE PAIS E DE OUTRAS INSTITUIÇÕES QUE LIDAM COM PESSOAS DITAS ESPECIAIS. PARA A ANÁLISE DA EMPIRIA SÃO ACIONADAS ALGUMAS FERRAMENTAS ANALÍTICAS DA PRODUÇÃO TEÓRICA DE MICHEL FOUCAULT, PRINCIPALMENTE AQUELAS RELACIONADAS COM CONCEITOS COMO: DISCURSO, ENUNCIADO E PRÁTICAS DE DISPERSÃO. TAIS CONCEITOS SÃO MOVIMENTADOS, POR SE CONSIDERAR QUE OS DISCURSOS PARA ALÉM DE SIMPLES TEXTOS PUBLICADOS TOMAM FORMA EM PRÁTICAS QUE INSTITUEM MODOS DE AGIR E DE SER SUJEITO EM SOCIEDADE. OS RESULTADOS APONTAM QUE POR MEIO DE ENUNCIADOS QUE SE REPETEM E DISTRIBUEM NESSAS E EM OUTRAS DIFERENTES MATERIALIDADES SÃO PRODUZIDOS VERDADEIRO PROTOCOLOS DE IDENTIFICAÇÃO, CATALOGAÇÃO E TRATAMENTO DAS CONDUTAS DOS DITOS ANORMAIS, INSTITUINDO PRÁTICAS SOBRE O CORPO E A VIDA DESSES PERSONAGENS.