A DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE RESÍDUOS DE METAIS PESADOS NO AMBIENTE PODE PROVOCAR A CONTAMINAÇÃO DE SOLO, ÁGUA E PLANTA, TORNANDO-SE UMA PROBLEMÁTICA AMBIENTAL EMERGENTE. ESSE ESTUDO REALIZOU UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE A FITOTOXICIDADE DO NI COM DESTAQUE PARA ESPÉCIES VEGETAIS QUE PODEM SER POTENCIALMENTE HIPERACUMULADORAS DESSE METAL PESADO. O NI É CLASSIFICADO COMO METAL PESADO ESSENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DAS PLANTAS, EXERCENDO IMPORTANTES CONTRIBUIÇÕES FISIOLÓGICAS PARA A ATIVAÇÃO DA ENZIMA UREASE, CONTUDO, A CONCENTRAÇÃO ESSENCIAL DEVE SER INFERIOR A 0,001 MG KG -1. APESAR DA CONTRIBUIÇÃO FISIOLÓGICA DO NI, ALGUMAS ESPÉCIES SÃO POUCO TOLERANTES A PRESENÇA DO METAL, SENDO AFETADAS MORFO E FISIOLOGICAMENTE EM CONCENTRAÇÕES MAIS ELEVADAS. ENTRETANTO, OUTRAS ESPÉCIES SÃO TOLERANTES A PRESENÇA DO NI E CONSEGUEM ABSORVER ALTAS CONCENTRAÇÕES DO METAL, COMO PHYLLANTHUS SERPENTINUS (38.100 MG KG -1), ALYSSUN CORSICUM (18.100 MG KG -1) E BERKHERYA CODDII (18.100 MG KG -1) SEM DESENVOLVER NENHUMA ALTERAÇÃO FISIOLÓGICA NEGATIVA E, POR ISSO, PODEM SER UTILIZADAS PARA REMEDIAR ÁREAS CONTAMINADAS PELO METAL. CONHECER O NÍVEL DE MÍNIMO E MÁXIMO DE TOLERÂNCIA DAS ESPÉCIES VEGETAIS A EXPOSIÇÃO AO NI PODE AUXILIAR NO DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS QUE VISEM REMEDIAR ÁREAS CONTAMINADAS PELO NI POR MEIO DA FITORREMEDIAÇÃO.