A AUTOMEDICAÇÃO É UMA PRÁTICA FREQUENTE EM INÚMEROS GRUPOS ETÁRIOS, NO QUAL RETRATA O PRINCÍPIO DO PRÓPRIO INDIVÍDUO SELECIONAR E USAR ESPONTANEAMENTE ALGUM MEDICAMENTO QUE CONSIDERE ADEQUADO PARA RESOLVER UM PROBLEMA DE SAÚDE. O OBJETIVO DESSE ESTUDO É ENFATIZAR OS RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO, O USO IRRACIONAL DE MEDICAMENTOS, DE MODO A EVIDENCIAR A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO NO COMBATE A ESSAS PRÁTICAS. TRATA-SE DE UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA CIENTÍFICA REALIZADA EM SETEMBRO DE 2020. PARA A COLETA DE DADOS FORAM UTILIZADOS AS FONTES DE DADOS VIRTUAIS: SCIELO, LILACS E PUBMED, COM TAIS DESCRITORES DE CIÊNCIA EM SAÚDE: "HÁBITOS DE CONSUMO DE MEDICAMENTOS”; “USO DE MEDICAMENTOS SEM PRESCRIÇÃO”; “ENVELHECIMENTO POPULACIONAL”; “SAÚDE DO IDOSO” E “ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA AO IDOSO”, TOTALIZANDO A INCLUSÃO DE 14 ARTIGOS. NOTA-SE QUE A PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO É COMUM A SOCIEDADE BRASILEIRA, PELO QUAL CONSTATOU-SE QUE É UM HÁBITO DE 77% DAS PESSOAS, SENDO 44% RESPONSÁVEL POR SE AUTOMEDICAR PELO MENOS UMA VEZ POR MÊS E 25% PRATICA TODO DIA OU UMA VEZ POR SEMANA. NOS IDOSOS, O PRINCIPAL FATOR QUE ELEVA O NÚMERO DE AUTOMEDICAÇÃO É O FATO DE MORAR SOZINHO. É NOTÓRIO AVALIAR O NÍVEL DE ENTENDIMENTO DO PACIENTE, POSSIBILITANDO ADAPTAÇÕES NO SEU TRATAMENTO, COMO TAMBÉM A AUTONOMIA PARA CONDUZIR A AUTOGESTÃO DOS MEDICAMENTOS. PORTANTO, OS FARMACÊUTICOS SÃO PROFISSIONAIS ESSENCIAIS DIANTE DE UMA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL, POIS O MESMO PERMITE UM ELO ENTRE O DOENTE QUE UTILIZA OS MEDICAMENTOS, ORIENTANDO E CONSCIENTIZANDO QUANTO AO USO CORRETO, E O MÉDICO QUE OS PRESCREVE.