O ENVELHECIMENTO É UM PROCESSO CONTÍNUO, GRADUAL E IRREVERSÍVEL, QUE PROVOCA ALTERAÇÕES BIOLÓGICAS E PSÍQUICAS. NO CASO DA PESSOA IDOSA, É COMUM IDENTIFICAR PARÂMETROS REDUZIDOS DE MASSA MUSCULAR, QUE REDUZEM A FORÇA, ASSIM COMO OS DE DENSIDADE ÓSSEA, QUE ENFRAQUECEM E COMPROMETEM O COMPONENTE ESQUELÉTICO DO INDIVÍDUO, QUE PODEM PROMOVER E FACILITAR O EVENTO DA QUEDA. ESSE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO TRAÇAR O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO INTRA-HOSPITALAR DE QUEDAS EM IDOSOS NA PARAÍBA, NO PERÍODO DE 2015 A 2019. TRATA-SE DE UM ESTUDO EXPLORATÓRIO E DESCRITIVO REALIZADO EM AGOSTO DE 2020, UTILIZANDO DADOS SECUNDÁRIOS ORIUNDOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES DO SUS. FORAM INVESTIGADOS OS CASOS DE MORBIDADE HOSPITALAR, PARA AS OCORRÊNCIAS ANUAIS NOTIFICADAS DE QUEDAS, A PARTIR DAS SEGUINTES VARIÁVEIS: ANO DE NOTIFICAÇÃO DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES, SEXO, FAIXA ETÁRIA E OCORRÊNCIA E ÓBITOS. NO PERÍODO ANALISADO OCORRERAM 8.373 INTERNAÇÕES DECORRENTES DE QUEDAS DE IDOSOS. MULHERES CORRESPONDERAM A 69% DO TOTAL DE INTERNAÇÕES POR QUEDAS. COM RELAÇÃO A FAIXA ETÁRIA, A MAIORIA DAS INTERNAÇÕES E DOS ÓBITOS HOSPITALARES OCORRERAM NA FAIXA ETÁRIA DE 80 ANOS OU MAIS. EM 2019 FORAM REGISTRADOS 90 ÓBITOS E TAXA DE MORTALIDADE DE 4,66. AS TAXAS DE INTERNAÇÃO E ÓBITOS POR QUEDAS TENDEM A AUMENTAR COM O AVANÇO DO NÚMERO DE IDOSOS A CADA ANO. DEVEM EXISTIR ESFORÇOS NA ARTICULAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS E SOCIAIS MAIS ABRANGENTES E COM MAIORES INVESTIMENTOS. NESTE MOMENTO DE ISOLAMENTO SOCIAL, É NECESSÁRIO REDOBRAR A ATENÇÃO COM RELAÇÃO AOS RISCOS DE QUEDAS.