ARMAZENAR MEDICAMENTOS NOS DOMICÍLIOS TORNOU-SE UMA PRÁTICA COMUM, PODENDO REPRESENTAR UM POTENCIAL RISCO PARA O SURGIMENTO DE AGRAVOS À SAÚDE. O REFERIDO ESTUDO CONSISTE EM UMA PESQUISA DESCRITIVA, COM ABORDAGEM QUANTITATIVA E QUALITATIVA, A POPULAÇÃO FOI COMPOSTA POR PESSOAS MAIORES DE 18 ANOS COM RESTRIÇÃO DOMICILIAR. A ESCOLHA DOS 30 DOMICÍLIOS FOI REALIZADA APÓS DISCUSSÃO COM A EQUIPE DE SAÚDE SOBRE USUÁRIOS NECESSITADOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR, OS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO FORAM: RESIDÊNCIAS QUE POSSUEM UMA FARMÁCIA DOMICILIAR, QUE ALGUM DOS MORADORES SEJA PORTADOR DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS COMO HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) E DIABETES MELLITUS (DM). DE ACORDO COM A ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA, É NOTÓRIO QUE A AMOSTRA POPULACIONAL ANALISADA APRESENTA UM MAIOR ÍNDICE DE BAIXA RENDA, COMO TAMBÉM DE BAIXA ESCOLARIDADE, O QUE PODE PROMOVER À UTILIZAÇÃO INAPROPRIADA DOS MEDICAMENTOS E ASSIM RISCOS GRAVES INERENTES A SAÚDE DESSES PACIENTES DEVIDO À FALTA DE INSTRUÇÃO E INFORMAÇÃO. A METADE DA AMOSTRA EM ESTUDO ARMAZENA OS FÁRMACOS EM LOCAL INAPROPRIADO, ASSIM PODEM OCORRER ALTERAÇÕES NA COMPOSIÇÃO (QUÍMICA, FÍSICA E MICROBIOLÓGICA) DOS MEDICAMENTOS, COM A DIMINUIÇÃO DA EFETIVIDADE TERAPÊUTICA OU ELEVAÇÃO DO RISCO DE EFEITOS TÓXICOS DE ACORDO COM O TIPO DE DEGRADAÇÃO SOFRIDA PELO FÁRMACO. NO PRESENTE ESTUDO, TODOS OS USUÁRIOS PARTICIPANTES RECEBERAM INFORMAÇÕES CLARAS E SUGESTÕES DE COMO MODIFICAR OS HÁBITOS DE ESTOCAGEM DE FÁRMACOS. ASSIM, TORNA-SE NECESSÁRIA A ORIENTAÇÃO FARMACÊUTICA VOLTADA AO ACONDICIONAMENTO ADEQUADO, EVITANDO QUE OS PACIENTES DESENVOLVAM PROBLEMAS RELACIONADOS AO USO DE MEDICAMENTOS, PRÓPRIOS DE PRODUTOS EM DEGRADAÇÃO.