AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV) POSSUEM CARÁTER SISTÊMICO, CARACTERIZADO POR DESFIGURAR A HOMEOSTASIA DO SISTEMA CARDÍACO. A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA CONSTATOU NO ANO DE 2020, QUE AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES MATA 6,5 VEZES MAIS, DO QUE DOENÇAS INFECCIOSAS COMO AIDS. ESSE ESTUDO TEVE OBJETIVO DE AVALIAR A PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CARDÍACAS E VASCULARES PRESENTES NA POPULAÇÃO IDOSA. TRATA-SE DE UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA, COM LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO PROCESSADO NAS SEGUINTES BASES DE DADOS: SCIENTIFIC ELECTRONIC LIBRARY ONLINE (SCIELO), NATIONAL LIBRARY OF MEDICINE (PUBMED) E BIBLIOTECA NACIONAL EM SAÚDE (BVS). UTILIZADOS DESCRITORES CADASTRADOS NO DECS (DESCRITORES DE CIÊNCIAS DA SAÚDE) / MESH (MEDICAL SUBJECT HEADINGS): PREVALÊNCIA, EPIDEMIOLOGIA, DOENÇAS CARDIOVASCULARES E ENVELHECIMENTO. FORAM LOCALIZADAS MAIS DE VINTE E OITO MIL PUBLICAÇÕES, APÓS APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO ESSE NÚMERO FOI REDUZIDO PARA VINTE ARTIGOS, EM SEGUIDA REALIZADA LEITURA CRITERIOSA. AO FINAL, FORAM AVALIADOS NA ÍNTEGRA CINCO MANUSCRITOS, A PARTIR DOS QUAIS SE CONSTATOU UM CRESCENTE AUMENTO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES, OBTENDO A MAIOR PREVALÊNCIA A REGIÃO SUL DO PAÍS, COM MAIS DE 50% DE PESSOAS IDOSAS PORTADORAS DAS DCVS. OS PRINCIPAIS FATORES QUE SE MOSTRARAM ASSOCIADOS À OCORRÊNCIA DAS DCVS FORAM: INATIVIDADE FÍSICA, SEDENTARISMO, ALIMENTAÇÃO INADEQUADA, OBESIDADE E SOBREPESO. CONCLUI-SE QUE EXISTE UMA PREDOMINÂNCIA DE FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS ASSOCIADOS À OCORRÊNCIA DE DCVS, O QUE REFORÇA A IMPORTÂNCIA DE MUDANÇAS NA ROTINA DIÁRIA DESTA POPULAÇÃO IDOSA. É, PORTANTO, IMPRESCINDÍVEL A PROMOÇÃO DA SAÚDE, FOCANDO PRINCIPALMENTE NA PREVENÇÃO E NA QUALIDADE DE VIDA NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO.