O ENVELHECIMENTO HUMANO IMPLICA ALTERAÇÕES BIOLÓGICAS, PSICOLÓGICAS E SOCIAIS, AS QUAIS PODEM REPERCUTIR NEGATIVAMENTE SOBRE A SAÚDE BUCAL DO IDOSOS. O ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO AO PACIENTE IDOSO DEVE ENVOLVER UMA VISÃO AMPLA SOBRE SEU QUADRO CLÍNICO E SE PREOCUPAR COM O SEU BEM-ESTAR, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO A POSSIBILIDADE DE DOENÇAS SISTÊMICAS QUE INTERFEREM NA SAÚDE BUCAL, O QUE LEVA TAL POPULAÇÃO À NECESSIDADE DE CUIDADOS ESPECÍFICOS. TENDO EM VISTA O EFEITO QUE AS DESORDENS ORAIS PODEM TER NA QUALIDADE DE VIDA DOS INDIVÍDUOS, O TERMO QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE BUCAL VEM SENDO USADO POR PESQUISADORES COM O INTUITO DE RECONHECER O IMPACTO DAS DOENÇAS BUCAIS NO COTIDIANO DAS PESSOAS. SENDO ASSIM, O OBJETIVO DA PESQUISA FOI IDENTIFICAR MEDIANTE A COLETA DE INFORMAÇÕES OBTIDAS ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO ESTRUTURADO, A OCORRÊNCIA DE DOENÇAS SISTÊMICAS CRÔNICAS EM IDOSOS E O PERFIL DE CONHECIMENTO DESSA POPULAÇÃO SOBRE SUA ASSOCIAÇÃO COM A OCORRÊNCIA DE ALTERAÇÕES ESTOMATOLÓGICAS. A AMOSTRA FOI CONSTITUÍDA POR 108 PARTICIPANTES, SENDO 37 (34,3%) DO SEXO MASCULINO E 71(65,7%) DO FEMININO, COM A MÉDIA DE IDADE DE 71,5 ANOS. OBSERVOU-SE QUE 89 (82,4%) PARTICIPANTES APRESENTAVAM DOENÇA SISTÊMICA. A HIPERTENSÃO E DIABETES FORAM AS DOENÇAS SISTÊMICAS MAIS FREQUENTES, A GRANDE MAIORIA DA AMOSTRA DESCONHECIA A ASSOCIAÇÃO ENTRE AS DOENÇAS E ALTERAÇÕES ESTOMATOLÓGICAS E ALEGARAM NUNCA TER RECEBIDO ORIENTAÇÃO MÉDICA SOBRE A INFLUÊNCIA DAS DOENÇAS SISTÊMICAS NA OCORRÊNCIA DE ALTERAÇÕES ESTOMATOLÓGICAS.