DISCUTIR AS QUESTÕES QUE ENVOLVEM A CONSTRUÇÃO DOS GÊNEROS MATERIALIZADOS E PERSONIFICADOS A PARTIR DAS MULHERES – TRANSEXUAIS, LACUNAS SE ABREM NO QUE SE REFERE QUESTIONAMENTOS DUVIDOSOS QUE COLOCAM ESSAS IDENTIDADES E CORPOS NO LIMBO DAS RELAÇÕES SOCIAIS E DOS DIREITOS. A MARGINALIZAÇÃO E EXCLUSÃO QUE ACOMETEM ESTE GRUPO SOCIALMENTE EXCLUÍDO NOS POSSIBILITA A PENSAR TODAS AS OPRESSÕES – TRANSFOBIA – MISOGINIA A ELAS COMETIDAS DIRECIONADAS E QUE NECESSITA-SE REFLETIR SOBRE AS AÇÕES DIÁRIAS POR NÓS COMETIDAS E QUE DE FORMA ALARMANTE VEM AFETANDO A VIDA DESSAS MULHERES E, COM ISSO AS COLOCANDO EM POSIÇÕES DE SUBALTERNIDADE NA COMPOSIÇÃO SOCIAL. AS VÁRIAS FORMAS DE TRANSFOBIA SOFRIDAS POR ESSAS IDENTIDADES AS DESIGNAM COM ESTATÍSTICAS – EXPECTATIVA DE VIDA DE TRINTA E CINCO ANOS DE IDADE. TODOS ESSES MÉTODOS DE EXCLUSÕES SE INICIAM EM ÂMBITO FAMILIAR, COMO – INSTITUIÇÃO DE SOCIALIZAÇÃO PRIMÁRIA. O MERCADO DE TRABALHO, AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS E A SOCIEDADE DE MODO GERAL ESTARIAM REPRESENTANDO OS AMBIENTES DE SOCIALIZAÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS. DESTE MODO, TODOS ESSES AMBIENTES PRODUZEM E CORROBORAM PARA QUE ESSAS DISCRIMINAÇÕES SE CONCRETIZEM EM RELAÇÃO A ESSAS MULHERES.