OS MÉTODOS DE CARACTERIZAÇÃO TÊM GRANDE IMPORTÂNCIA PARA A DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES DE LIGAS COM MEMÓRIA DE FORMA (LMF). DENTRE OS QUAIS SE DESTACA A ANÁLISE DE CALORIMETRIA EXPLORATÓRIA DIFERENCIAL (DSC, DO INGLÊS DIFFERENTIAL SCANNING CALORIMETRY), A QUAL É DE GRANDE IMPORTÂNCIA, JÁ QUE PERMITE DEFINIR AS TEMPERATURAS DE TRANSFORMAÇÃO DE FASE E HISTERESE TÉRMICA DE UMA LMF. ASSIM, É POSSÍVEL DEFINIR O ESTADO QUE SE ENCONTRA A LMF PERMITINDO IDENTIFICAR SE O FENÔMENO A SER OBSERVADO A UMA DADA TEMPERATURA SERÁ O EFEITO MEMÓRIA DE FORMA (EMF) OU A SUPERELASTICIDADE (SE). NESTE TRABALHO, FORAM ANALISADOS ARTIGOS PUBLICADOS EM REVISTAS NACIONAIS QUE UTILIZARAM A TÉCNICA DE DSC PARA A CARACTERIZAÇÃO DE LIGAS NI-TI, CU-AL-ZN E FE-MN-SI-CR-NI. FOI OBSERVADO O COMPORTAMENTO DAS TEMPERATURAS DE TRANSFORMAÇÃO DE FASE DAS LMF E AS FAIXAS DE TEMPERATURA UTILIZADAS PARA AS CARACTERIZAÇÕES DAS AMOSTRAS, ALÉM DE SE VERIFICAR A INFLUÊNCIA DE DIFERENTES TRATAMENTOS TÉRMICOS EMPREGADOS. A PARTIR DISSO, ANALISANDO A PROXIMIDADE DAS SUAS TEMPERATURAS CRÍTICAS, FOI POSSÍVEL DEFINIR UMA FAIXA COMUM PARA A CARACTERIZAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES ESTUDADAS PARA AS REFERIDAS LIGAS. ASSIM, FOI VERIFICADO QUE UMA FAIXA DE TEMPERATURA NA ORDEM DE -60ºC A 120ºC SATISFARIA, DESDE QUE MANTIDAS AS COMPOSIÇÕES DAS LIGAS AVALIADAS, AS CONDIÇÕES DE ENSAIOS DE DSC PARA AS LIGAS NI-TI, CU-AL-ZN E FE-MN-SI-CR-NI.