A CONTAMINAÇÃO GERADA PELA PRESENÇA DE ÓLEOS MINERAIS E VEGETAIS NOS CORPOS D'ÁGUA RESULTOU EM PREOCUPAÇÕES DEVIDO À SUA DIFÍCIL SEGREGAÇÃO. DIANTE DISTO ESTA PESQUISA TEVE COMO PRINCIPAL OBJETIVO ANALISAR A VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DA CASCA DO CUPUAÇU (THEOBROMA GRANDIFLORUM) COMO BIOADSORVENTE COM CAPACIDADE PARA REMOÇÃO DE ÓLEO. O PODER ADSORTIVO DO CARVÃO OBTIDO FOI ANALISADO SEGUNDO O TESTE DE INCHAMENTO DE FOSTER E NO MÉTODO STANDARD METHODS OF TESTING SORBENT PERFORMANCE OF ADSORBENTS NORMAS ASTM F716-82 E ASTM F726-99. PARA O TESTE DE INCHAMENTO DE FOSTER, FORAM ADICIONADOS 1 GRAMA DO CARVÃO A UMA PROVETA CONTENDO ÓLEO. O EXPERIMENTO FOI REALIZADO EM DUAS ETAPAS, UMA SEM AGITAÇÃO E OUTRA COM AGITAÇÃO, DEIXANDO EM REPOUSO POR UM PERÍODO DE 24, 48 E 72 HORAS. PARA O MÉTODO STANDARD METHODS OF TESTING SORBENT PERFORMANCE OF ADSORBENTS, FORAM ADICIONADOS 1 GRAMA DO CARVÃO A UMA CESTA CONFECCIONADA COM MALHA ABNT 200, E COLOCADA EM UM BÉQUER CONTENDO ÓLEO ATÉ UMA ALTURA DE 2 CM, DEIXANDO-O EM REPOUSO POR 5 MINUTOS, POSTERIOMENTE, REALIZOU-SE A LEITURA DA ADSORÇÃO A PARTIR DE UMA EQUAÇÃO. APÓS A REALIZAÇÃO DOS TESTES DE INCHAMENTO, O CARVÃO RESULTOU EM 7 ML DE AMPLIAÇÃO, CARACTERIZADO PELA TABELA DE LMPSOL PARA O INCHAMENTO DE FOSTER, COMO UM INCHAMENTO MÉDIO. PARA O TESTE DE PODER ADSORTIVO DO CARVÃO, O MESMO RESULTOU EM UMA ALTA PORCENTAGEM DE 74,4%, EM COMPARAÇÃO AOS TESTES GERALMENTE REALIZADOS COM ARGILAS, CONCLUINDO ASSIM QUE, O CARVÃO APRESENTA UMA CONSIDERÁVEL CAPACIDADE DE ADSORÇÃO.