Artigo Anais do XI CONGRESSO BRASILEIRO DE HISPANISTAS

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-19-1

POESIA ORAL, PERFORMANCE E REPRESERANTAÇÃO: VOZES DO POETRY SLAM NO BRASIL E NA ARGENTINA

Palavra-chaves: Poetry Slam, Poesia Falada, Subalternidade, Literatura Comparada, Comunicação em Simpósio Temático ST12 - Para uma história da literatura hispano-americana: temas e debates atuais
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Publicado em 09 de dezembro de 2020

Resumo

Ao contrário do famoso questionamento de Gayatri Spivak, que ecoa o fragmento de Karl Marx usado por Said como epígrafe de “Orientalismo” (“Eles não podem se representar; devem ser representados.”), o subalterno fala e fala muito. O que não tem é acesso às máquinas de expressão que poderiam colocar seus discursos em circulação na sociedade. Tendo isso em vista, pretendemos investigar o processo de assunção de voz e a produção literária contemporânea de mulheres negras na cena do Slam BR (batalhas de poesias faladas que constituem um campeonato de abrangência estadual, nacional e internacional) em diálogo com a emergência de vozes alterizadas na cena corresponde em diversas cidades da Argentina. Os campeonatos de poesia falada surgem como um espaço associado à resistência de sujeitos que trazem diferentes marcas da subalternidade (são mulheres, negras, moradoras de territórios periféricos ou membros da comunidade LGBT). Essa condição, muitas vezes dupla ou triplamente alterizada, implicou no fato de esses grupos e sujeitos serem tradicionalmente sub-representadas ou silenciadas na economia das trocas simbólicas do campo cultural. Tal quadro mudaria de modo significativo na segunda década do século XXI. O recurso à oralidade e à performance, bem como a construção de uma cena cultural no espaço público representaram a afirmação de um lugar de fala para a diferença e a colocação em disputa do próprio conceito de poesia.

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