Artigo Anais do I CONEIL

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-92-4

O USO DA CONCORDÂNCIA NOMINAL DE NÚMERO NA LÍNGUA FALADA DA VARIEDADE ANGOLANA E BRASILEIRA DO PORTUGUÊS

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Publicado em 17 de novembro de 2020

Resumo

EMBORA O FENÔMENO DA CONCORDÂNCIA NOMINAL DE NÚMERO (DORAVANTE CN) SEJA AMPLAMENTE DEBATIDO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO (PB), ESPECIFICAMENTE NA LÍNGUA FALADA (CF. SCHERRE, 1988; CARVALHO, 1997; ANDRADE, 2003; MARTINS, 2010), TORNA-SE RELEVANTE COMPARÁ-LO COM OUTRA VARIEDADE NÃO-EUROPEIA DO PORTUGUÊS, A SABER: O PORTUGUÊS DE ANGOLA (PA), VISANDO CONTRIBUIR PARA O ENTENDIMENTO DOS PADRÕES DE CN ENCONTRADOS NESSAS VARIEDADES NO QUE SE REFERE AO USO DA VARIANTE PADRÃO (EX.: AS CASAS) E NÃO-PADRÃO (EX.: AS CASA). PARA TANTO, RETOMAREMOS A PESQUISA DE LEMOS (2014) QUE TRABALHOU COM DUAS VARIEDADES NÃO-EUROPEIAS DO PORTUGUÊS: A) O PB (MUNICÍPIO RIO DAS CONTAS-MT), CIDADE LOCALIZADA NO ESTADO DO MATO GROSSO) E B) O PA (LUANDA, CAPITAL DE ANGOLA). A ESSA PESQUISA, AMPLIAMOS NESTE ESTUDO A DESCRIÇÃO DOS PADRÕES DE CN COM A INCLUSÃO DE DADOS DE OUTRO ESTADO BRASILEIRO, PERNAMBUCO, EM PARTICULAR, DE DADOS DE FALA COLETADOS POR SILVA (2017) EM BELO JARDIM, CIDADE ESTÁ LOCALIZADA NO AGRESTE PERNAMBUCANO. ADOTANDO A PERSPECTIVA DA SOCIOLINGUÍSTICA VARIACIONISTA (LABOV, 1974[2008]), OBJETIVAMOS: (I) DESCREVER OS PADRÕES DE CN ENCONTRADOS NO PB E NO PA; (II) ANALISAR A POSSÍVEL INFLUÊNCIA DE FATORES LINGUÍSTICOS E EXTRALINGUÍSTICOS NO USO DA VARIANTE PADRÃO E NÃO-PADRÃO, E (III) COMPARAR O COMPORTAMENTO LINGUÍSTICO DOS INFORMANTES BELOJARDINENSES, LUANDENSES E MORADORES DE RIO DAS CONTAS, LEVANDO EM CONTA O FATO DE O PORTUGUÊS SER L1 NO BRASIL E L2 EM ANGOLA. NO CASO DE ANGOLA, LÍNGUAS DO TRONCO BANTO SÃO AS L1 DOS FALANTES E NELAS A MORFOLOGIA DE NÚMERO (SINGULAR/ PLURAL) É ESPECIFICADA EM PREFIXOS DE CLASSES NOMINAIS (PETTER, 2015), O QUE TENDE A INTERFERIR NO PORTUGUÊS ADQUIRIDO COMO L2 NO SENTIDO DE O PLURAL SER MARCADO APENAS NO PRIMEIRO ELEMENTO DO SINTAGMA (EX: AS CASA) QUANDO OBSERVADOS, SOBRETUDO, A FALA DE PESSOAS COM POUCA OU NENHUMA ESCOLARIZAÇÃO. MOTA, MIGUEL E MENDES (2012) VERIFICAM QUE O NÍVEL E ESCOLARIDADE DE FALANTES DE VARIEDADES NÃO-EUROPEIAS DO PORTUGUÊS TEM IMPLICAÇÕES PARA UM USO MAIS PRÓXIMO OU AFASTADO DA VARIEDADE EUROPEIA DO PORTUGUÊS: QUANTO MENOS ESCOLARIZADO FOR O FALANTE, MAIS AFASTADO SERÁ O USO; QUANDO MAIS ESCOLARIZADO, MAIOR SERÁ A PROXIMIDADE. TENDO ISSO EM CONTA, COMPARAREMOS OS RESULTADOS DE LEMOS (2014), QUE ANALISOU DADOS DE FALA DE 12 INFORMANTES DE MATO GROSSO E 12 INFORMANTES DE ANGOLA, ANALFABETOS E COM BAIXO NÍVEL DE ESCOLARIDADE (ATÉ A QUARTA SÉRIE), COM OS RESULTADOS DE SILVA (2017) QUE ABARCOU 144 INFORMANTES BELOJAEDINENSES, DOS QUAIS SERÁ SELECIONADO O CORPUS DOS ALUNOS QUE CURSAVAM O ENSINO MÉDIO, EM UM TOTAL DE 48 INFORMANTES. OS RESULTADOS OBTIDOS REVELAM QUE FATORES LINGUÍSTICOS COMO NÚMEROS DE CONSTITUINTES FLEXIONÁVEIS DO SN E SALIÊNCIA FÔNICA FAVORECEM O USO DA VARIANTE PADRÃO NO PB E E NO PA. ALÉM DISSO, FALANTES COM POUCO OU NENHUMA ESCOLARIZAÇÃO TENDEM A APLICAR MENOS A CONCORDÂNCIA NOMINAL DE NÚMERO. DIANTE DOS RESULTADOS ENCONTRADOS ENTRE AMBAS AS PESQUISAS NO PB E PA, PODE-SE DIZER QUE A REGRA É VARIÁVEL EM AMBAS AS VARIEDADES.

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