O PRESENTE ARTIGO TECE REFLEXÕES SOBRE A ATUAL POLÍTICA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS, EM PARTICULAR, O ESTRANHAMENTO QUANTO A DEFESA DO MÉTODO FÔNICO PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA NA ESCOLA. TRATA-SE DE UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CONCERNENTE À LITERATURA SOBRE A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS EM CONFRONTO AO QUE EMERGE COMO PREVISTO NO PLANO NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO, LANÇADO EM 2019. DISPOMOS EM DIÁLOGO OS ESTUDOS DE LUSTOSA (2002), MORTATTI (2006) E SOARES (2018) E OS QUESTIONAMENTOS NO TOCANTE A HISTÓRIA DOS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL, JUNTAMENTE AOS ESTUDOS SOBRE INCLUSÃO ESCOLAR (MANTOAN, 2013; LUSTOSA, 2009). INTERESSA-NOS PROBLEMATIZAR SE O CONTEXTO ATUAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS CONSIDERA AS PREMISSAS, FUNDAMENTOS E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS DA PERSPECTIVA INCLUSIVA, DEFENDIDOS NA CONTEMPORANEIDADE PARA EDUCAÇÃO ESCOLAR. O ESTUDO EVIDENCIA QUE A TÔNICA DO PLANO NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO (PNA) DO GOVERNO VIGENTE É ASSENTADA EM ABORDAGENS ULTRAPASSADAS E JÁ REFUTADAS PELA CIÊNCIA DA ALFABETIZAÇÃO, QUE RETROCEDE ÀS VELHAS COMPREENSÕES E PRÁTICAS, ARRAIGADAS EM PERSPECTIVAS RETRÓGRADAS DE ENSINO DA LÍNGUA, NÃO SE COADUNANDO COM A CONSTRUÇÃO DA ESCOLA INCLUSIVA. CONSIDERAMOS QUE NÃO INSPIRA BOAS EXPECTATIVAS NO QUE SE REFERE À EDUCAÇÃO PARA TODOS E, PORTANTO, NÃO É VALIDADA POR UMA PEDAGOGIA QUE RECONHEÇA O VALOR DA HETEROGENEIDADE E DAS COMPREENSÕES TEÓRICAS CONTEMPORÂNEAS PARA A EDUCAÇÃO.