NO BRASIL, A RÁPIDA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA APRESENTA IMPACTOS IMPORTANTES NA SAÚDE DA POPULAÇÃO E TRAZ, EM DECORRÊNCIA DO AUMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS, FORTE REPERCUSSÃO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS). NESSE CONTEXTO, ESTE ESTUDO TEM COMO OBJETIVO DESCREVER A TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA BRASILEIRA CORRELACIONADA COM O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO E COMO ESSE FENÔMENO IMPACTA NAS INTERNAÇÕES, DA POPULAÇÃO IDOSA, NO ÂMBITO DO SUS. O ESTUDO TEM ABORDAGEM QUALITATIVA COM DADOS OBTIDOS EM PESQUISA BIBLIOGRÁFICA EM LIVROS, ARTIGOS E NO SITE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. AO LONGO DE TODO O PROCESSO DE ANÁLISE O MATERIAL FOI INTERPRETADO À LUZ DA LITERATURA CIENTÍFICA. O CONCEITO DE TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA REFERE-SE ÀS MUDANÇAS OCORRIDAS, NO TEMPO, NOS PADRÕES DE MORBIDADE, INVALIDEZ E MORTE QUE CARACTERIZAM UMA POPULAÇÃO ESPECÍFICA E DIANTE DO FENÔMENO DO ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA, EXISTE A PREMENTE NECESSIDADE DE ESTRUTURAÇÃO DE SERVIÇOS E DE PROGRAMAS DE SAÚDE QUE POSSAM RESPONDER ÀS DEMANDAS EMERGENTES DO NOVO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PAÍS. O QUADRO DESCRITO APRESENTA, PARA A POLÍTICA DE SAÚDE, UM DUPLO DESAFIO, O ENFRENTAMENTO DE MALES COMO A CÓLERA, A DENGUE E AS ANTIGAS ENDEMIAS COMO A MALÁRIA, ESQUISTOSSOMOSE, DOENÇA DE CHAGAS, HANSENÍASE E A ATENÇÃO AOS NOVOS AGRAVOS, CUJA INCIDÊNCIA AUMENTA ANO A ANO E, QUE SÃO, ATUALMENTE, A PRINCIPAL CAUSA DE MORTALIDADE E MORBIDADE NO BRASIL. O SUS DESDE SUA CONCEPÇÃO TEM SIDO FLAGELADO PELOS PROBLEMAS DECORRENTES DE RECURSOS INSUFICIENTES, POR ISSO A SOLUÇÃO NECESSARIAMENTE PASSA POR UM NOVO PLANEJAMENTO E PELA REFORMULAÇÃO DO MODELO VIGENTE.