PELO MENOS 23% DOS IDOSOS ENCONTRAM-SE EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIOECONÔMICA NO BRASIL.
INDICADORES SOCIAIS APONTAM UMA ANALOGIA ENTRE OS PERFIS DE VULNERABILIDADE SOCIAL, BAIXA RENDA E
ÍNDICE DE POBREZA, PODENDO CULMINAR EM QUADROS DE INSEGURANÇA ALIMENTAR. A AUSÊNCIA DE SEGURANÇA
ALIMENTAR PODE CAUSAR DESORDENS FISIOLÓGICAS E DEBILIDADES ENTRE OS INDIVÍDUOS DE IDADES MAIS
AVANÇADAS. DIANTE DESSA INTRICADA DISCUSSÃO SOCIAL E ECONÔMICA, O PRESENTE TRABALHO BUSCOU AVALIAR A
POSSIBILIDADE DE INSERÇÃO DAS PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS (PANC) NO CARDÁPIO DE IDOSOS, A
FIM DE VERIFICAR SUA VIABILIDADE, POTENCIAL NUTRICIONAL, IMPLICAÇÕES NA SAÚDE, CONTRABALANCEANDO OS
PERIGOS QUE PODEM EXISTIR RELACIONADOS AO CONSUMO. PARA TANTO, FOI NECESSÁRIO ESTABELECER UMA REVISÃO
COM O AUXÍLIO DAS BASES DE DADOS SCIELO, LILACS, NCBI, PUBMED, BVS E O IBGE, UTILIZANDO
PALAVRAS-CHAVE COMO "ENVELHECIMENTO HUMANO", "INSEGURANÇA ALIMENTAR", "VULNERABILIDADE
SOCIOECONÔMICA", “IDOSO”, “PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS” E "PANC”. O ACERVO
BIBLIOGRÁFICO REUNIU 60 TRABALHOS QUE ESTABELECERAM RELAÇÕES DIRETA OU INDIRETAMENTE COM O TEMA. FOI
EVIDENCIADO QUE AS PANC PODEM CONSTITUIR UMA ALTERNATIVA DE EVASÃO VIÁVEL FRENTE AO QUADRO DE
INSEGURANÇA ALIMENTAR, SUPRINDO NUTRIENTES IMPORTANTES E AMPLIANDO O REPERTÓRIO CULINÁRIO. EM ADIÇÃO,
AS PANC PODEM FORNECER COMPOSTOS BIOATIVOS CAPAZES DE ATENUAR O RISCO DE OCORRÊNCIA DE DOENÇAS
CRÔNICAS, CONTRIBUINDO PARA QUE IDOSOS TENHAM UMA SOBREVIDA DE QUALIDADE. ENTRETANTO, DEVE HAVER
MAIS ESTUDOS SOBRE AS IMPLICAÇÕES FISIOLÓGICAS QUE O CONSUMO DAS PANC PODEM TRAZER PARA O
ORGANISMO DO IDOSO, ALÉM DE MAIORES ABORDAGENS SOBRE O TEMA, PRINCIPALMENTE NO SENTIDO DE INSTRUIR
MELHOR A POPULAÇÃO SOBRE ESSAS PLANTAS, CONSUMO ADEQUADO E PRECAUÇÕES.