O ENVELHECIMENTO É UM FENÔMENO SOCIAL QUE VÊM SENDO ESTUDADO DESDE ÉPOCA MUITO REMOTA, A PARTIR DE ABORDAGENS DIVERSAS QUE APRESENTAM UMA MULTIPLICIDADE DE INTERPRETAÇÕES, NOVOS SIGNIFICADOS, AVANÇOS E CONTROVÉRSIAS. ESTE ARTIGO TEM COMO OBJETIVO ANALISAR A PARTIR DE UMA PESQUISA TEÓRICA DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, O CONTEXTO SÓCIO HISTÓRICO E CULTURAL EM QUE SURGE E EVOLUEM AS DISCUSSÕES SOBRE O FENÔMENO ENVELHECIMENTO E COMO O ESTADO COMO PROVEDOR DAS DEMANDAS SOCIAIS TEM EXERCIDO SUA FUNÇÃO NO QUE CONCERNE A EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS DOS/AS IDOSOS/AS. O ESTUDO EVIDENCIA A VALORIZAÇÃO DOS MAIS VELHOS EM ÉPOCAS REMOTAS E O PROCESSO DE PERDA DO PRESTÍGIO COM A ESTRUTURAÇÃO DO CAPITALISMO E DA SOCIEDADE INDUSTRIAL E DE CONSUMO. NESSE CAMINHO, A VELHICE PERDE A SUA CONOTAÇÃO NEGATIVA DE PERDA DE STATUS SOCIAL E GANHA O CARÁTER POSITIVO DE GARANTIA DA APOSENTADORIA, PROVENDO IDENTIDADE À POPULAÇÃO IDOSA, FATO QUE ORIGINOU, NO CENÁRIO DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA, A INVENÇÃO DA “TERCEIRA IDADE”, OU “MELHOR IDADE”. SURGE UMA NOVA LINGUAGEM, O ENVELHECIMENTO BEM-SUCEDIDO E OU ATIVO, FUNDAMENTADO NAS TEORIAS DA ATIVIDADE E DO DESENGAJAMENTO. IDENTIFICAM-SE AVANÇOS NOS TERMOS DA LEI EM PROL DO/A IDOSO/A COMO SUJEITO DE DIREITO, CONTUDO, CONTRADITORIAMENTE, CONSTATA-SE O AFASTAMENTO DO ESTADO COMO PROVEDOR DAS POLÍTICAS SOCIAIS VOLTADAS PARA PESSOA IDOSA. NA ANÁLISE DESSE CONTEXTO, DEPREENDE-SE QUE O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO ESTÁ SENDO VIVENCIADO DE FORMA PRECARIZA PELAS CLASSES MENOS FAVORECIDAS, SUBMETIDAS A VIVENCIAR A REALIDADE DE SEREM VÍTIMAS DA MISÉRIA, DA FOME, DA VIOLÊNCIA, DO ABANDONO, LEVANDO OS/AS IDOSOS/AS AO RISCO SOCIAL.