NA ÉPOCA ATUAL, AS DESIGUALDADES INTER-REGIONAIS PERMANECEM BASTANTE PERCEPTÍVEIS NO ESTADO DO CEARÁ. AS MICRORREGIÕES CEARENSES ESTÃO MARCADAS PELA DESCONFORMIDADE DE INDICADORES SOCIOECONÔMICOS E PELOS INVESTIMENTOS DESIGUAIS POR O PODER PÚBLICO. O PRESENTE ARTIGO TEM COMO OBJETIVO REALIZAR O LEVANTAMENTO DOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS TAIS COMO: ABASTECIMENTO DE ÁGUA, ESGOTAMENTO SANITÁRIO, PIB MUNICIPAL E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA DA REGIÃO METROPOLITANA DO CARIRI AO LONGO DOS ANOS DE 2005 A 2015. OS DADOS SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS UTILIZADOS FORAM LEVANTADOS A PARTIR DO BANCO DE DADOS DO INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ – IPECE. ESTES DADOS CORRESPONDEM AO PERÍODO DE 2005 A 2015. A RMC APRESENTA UMA GRANDE COBERTURA DE ABASTECIMENTO, A MENOR TAXA OBSERVADA FOI EM FARIAS BRITO NO ANO DE 2006 COM PERCENTUAL DE 63,47%, CONTUDO EM 2015 A TAXA NESSE MUNICÍPIO JÁ ERA DE 99,1%, MESMO TODOS OS MUNICÍPIOS FICANDO COM MAIS DE 95% DE COBERTURA EM 2015, APENAS CARIRIAÇU ATINGIU UMA COBERTURA DE 100% DESDE 2013 E SE REPETINDO EM 2014 E 2015. O ESGOTAMENTO SANITÁRIO APRESENTOU OS DADOS MAIS PREOCUPANTES, EM RELAÇÃO AO PIB MUNICIPAL O MUNICÍPIO QUE MAIS SE DESTACOU FOI JUAZEIRO DO NORTE EM TODO PERÍODO DE ANÁLISE, SEGUIDO POR CRATO E BARBALHA, RESPECTIVAMENTE. FICA EVIDENTE QUE A CRIAÇÃO DA RMC EM 2009 NÃO MUDOU SIGNIFICATIVAMENTE OS DADOS EM ANÁLISES, POIS NA MAIORIA DOS CASOS A TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO JÁ ERA OBSERVADA ANTES DA SUA CRIAÇÃO.