O PRESENTE TRABALHO VISA FAZER UM ESFORÇO TEÓRICO ACERCA DOS SENTIDOS DA MEMÓRIA DAS MULHERES TRANS E TRAVESTIS A PARTIR DE SUAS EXPERIÊNCIAS DE DIFICULDADE AO ACESSO A SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE E OS CONTEXTOS VIVIDOS DE MARGINALIZAÇÃO E VULNERABILIDADE SOCIAL. ESSA MEMÓRIA DE VULNERABILIDADE E EXCLUSÃO FOI ARTICULADA COM A TEORIA DA MEMÓRIA EM HENRI BERGSON NO QUAL UTILIZADA O SENTIDO DA MEMÓRIA FOCADO NO TEMPO E NA DURAÇÃO. O TRABALHO CONSISTE EM UM REFERENCIAL TEÓRICO FRUTO DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA EM ANDAMENTO PARA A PRODUÇÃO DA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISSERTAÇÃO DA REFERIDA PESQUISADORA. ATÉ O PRESENTE MOMENTO FOI OBSERVADO QUE AS MULHERES TRANSEXUAIS E TRAVESTIS VIVENCIAM CONTEXTOS DE MARGINALIZAÇÃO E VIOLÊNCIA QUE FICAM MARCADOS EM SUA MEMÓRIA SEMELHANTE A CICATRIZES QUE ESTÃO NO PASSADO, MAS QUE SE ATUALIZAM NO PRESENTE , DE ACORDO COM A TEORIA DA MEMÓRIA EM BERGSON, TODA VEZ QUE ELAS VIVEM EXPERIÊNCIAS DE VIOLÊNCIA E DISCRIMINAÇÃO NOS ESPAÇOS SOCIAIS, INCLUSIVE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE. ESSAS LEMBRANÇAS SÃO EVOCADAS A PARTIR DAS IMAGENS PERCEBIDAS REPRESENTAM A MATÉRIA DA MEMÓRIA QUE QUANDO RECEBIDAS PELO INDIVÍDUO MOBILIZA O DEVIR. A PARTIR DO QUE FOI EXPOSTO, CONCLUI-SE QUE SE ESPERA DESSAS MULHERES QUE ELAS NÃO EXISTAM E SE EXISTEM QUE NÃO SE
APRESENTEM; QUE NÃO TENHAM DIREITOS; QUE NÃO TENHAM VOZ, COMO PRODUTO DE UMA MEMÓRIA QUE SUBJETIVA EM UMA RELAÇÃO DE COEXISTÊNCIA COM QUE JÁ ACONTECEU E O QUE ACONTECE NO PRESENTE DESSAS VIDAS E CORPOS EM QUESTÃO.