COM O SURGIMENTO E A EXPANSÃO DO MOVIMENTO SOCIAL FEMINISTA, A VOZ FEMININA TORNA-SE UMA VOZ DE RESISTÊNCIA. RESISTÊNCIA CONTRA A OPRESSÃO, RESISTÊNCIA CONTRA A SUJEIÇÃO E RESISTÊNCIA CONTRA A DOMINAÇÃO MASCULINA. ENTENDENDO A IMPORTÂNCIA DO DISCURSO E DA LINGUAGEM ENQUANTO POSSÍVEIS ELEMENTOS DE MUDANÇA SOCIAL DESSE STATUS QUO, ESTE ESTUDO INVESTIGOU A INFLUÊNCIA DOS COLETIVOS FEMINISTAS DIGITAIS, EM DESTAQUE PARA O THINK OLGA, NO POSICIONAMENTO DAS MULHERES E NA (RE)CONSTRUÇÃO DAS SUAS IDENTIDADES FEMININAS ENQUANTO VÍTIMAS DE PRÁTICAS DE VIOLÊNCIA SIMBÓLICA (BOURDIEU, 2015). COMO APORTE TEÓRICO DA PESQUISA, O TRABALHO FUNDAMENTA-SE NA ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO (ACD), A PARTIR DO DIÁLOGO TRANSDISCIPLINAR ENTRE A TEORIA SOCIAL DO DISCURSO, POR FAIRCLOUGH (2001), OS ESTUDOS CULTURAIS (HALL, 2015) E A TEORIA FEMINISTA (HOLLANDA, 2018). COMO RESULTADO DAS ANÁLISES, OBSERVAMOS AS MULHERES COMO SUJEITOS SOCIAIS CADA VEZ MENOS PASSIVOS DIANTE DAS TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS, POLÍTICAS E CULTURAIS QUE CONSTROEM E RECONSTROEM IDENTIDADES SOCIAIS FEMININAS NO MUNDO INTERCONECTADO.