DURANTE O SÉCULO XX SE DESTACA UMA EFETIVA MOVIMENTAÇÃO CIENTÍFICA NO SENTIDO DE ELABORAR CONJECTURAS ACERCA DA SEXUALIDADE HUMANA. SABENDO DO PAPEL FUNDAMENTAL DA MÍDIA NA CONSTRUÇÃO DAS IDEIAS E CONCEPÇÕES SOCIAIS SOBRE DETERMINADOS ASSUNTOS DE INTERESSE PÚBLICO, POR VEZES POLÊMICOS, INTERESSA-NOS ANALISAR A MANEIRA COMO, NA DÉCADA DE 1970, OS PERIÓDICOS DIÁRIO DE PERNAMBUCO (PE), FOLHA DE SÃO PAULO (SP) E JORNAL DO BRASIL (RJ) ABORDARAM AS DISCUSSÕES ACERCA DA TRANSEXUALIDADE, EM CONSONÂNCIA COM OS DISCURSOS MÉDICOS DA ÉPOCA. DESTARTE, FORAM CONSIDERADAS AS POSSIBILIDADES E IMPLICAÇÕES ACOMETIDAS PELA CONSTRUÇÃO MIDIÁTICA DE UMA REPRESENTAÇÃO SOCIAL REFERENTE À TRANSEXUALIDADE, ORA COMPREENSIVA, ORA RECEOSA E AMEDRONTADORA, FICANDO PERCEPTÍVEL NESTES DISCURSOS A ÊNFASE NAS CIRURGIAS DE TRANSGENITALIZAÇÃO COMO CURA E ÚNICA POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO SOCIAL PARA AS PESSOAS TRANSEXUAIS.