ESTE TRABALHO DE PESQUISA FOI DESENVOLVIDO EM UM COLÉGIO DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO, NO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO. BASEIA-SE EM UMA ABORDAGEM QUALITATIVA, O REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO É A PESQUISA NOS/DOS/COM OS COTIDIANOS (ALVES 2002). PARA A ANÁLISE DOS DADOS E LEITURA DAS NARRATIVAS DOS SUJEITOS FOI UTILIZADO O PARADIGMA INDICIÁRIO DE CARLO GINZBURG (1989). OBSERVOU-SE QUE XS ALUNXS LGBTIS, SOFREM PRÁTICAS DISCRIMINATÓRIAS NA ESCOLA QUE SE CONFIGURAM COMO LGBTIFÓBICAS, POR PARTE DE OUTRXS ALUNXS, PROFESSORXS E FUNCIONÁRIXS E TAMBÉM POR UMA DAS COORDENADORAS, POIS A MESMA SE REFERE A ELXS EM TOM OFENSIVO. COMO CONCLUSÃO LEVANTAMOS COMO PISTA QUE A MAIOR RECEPTIVIDADE DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR COM RELAÇÃO A PESQUISA PARA ESTAR ARROLADA AO DESCONHECIMENTO DA DIREÇÃO EM RELAÇÃO À TEMÁTICA DA TRANSGENERIDADE E A COMPLEXIDADE QUE A ENVOLVE, JÁ QUE O COLÉGIO RECEBEU ESTUDANTXS TRANSGÊNERXS. OUTRO INDÍCIO TAMBÉM COLHIDO, PORÉM, A PARTIR DO MÉTODO DE OBSERVAÇÃO, FORAM AS ATITUDES LESBOFÓBICAS DE UM INSPETOR QUE CHAMA A ATENÇÃO DE UM CASAL DE LÉSBICAS ABRAÇADAS NO PÁTIO, MAS DESCONSIDERA UM CASAL HETEROSSEXUAL ABRAÇADOS PRÓXIMO A ELE, NÃO CHAMANDO A ATENÇÃO DESTE CASAL. SENDO ASSIM, PODEMOS PERCEBER PISTAS, INDÍCIOS E SINAIS DE PRÁTICAS HOMOFÓBICAS E LESBOFÓBICAS OCORRENDO NA ESCOLA.