O PRESENTE TRABALHO BUSCA DEBATER A RELAÇÃO ENTRE O 'HETEROTERRORISMO' - TERMO CUNHADO POR BERENICE BENTO (2011) - E AS DISSIDÊNCIAS DE GÊNERO NO ESPAÇO ESCOLAR. A OPÇÃO METODOLÓGICA SE DEU PELA ABORDAGEM QUANTI-QUALITATIVA NUMA PERSPECTIVA DE ESTUDO DE CASO, COM APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO ONLINE (VIA PLATAFORMA GOOGLE FORMS). A COLETA DE DADOS OCORREU JUNTO À 20 PARTICIPANTES, ENTRE OS QUAIS CISGÊNEROS, TRANSGÊNEROS, TRAVESTIS, ETC. ESPALHADOS PELO TERRITÓRIO NACIONAL, QUE RESPONDERAM (ANONIMAMENTE) A UM QUESTIONÁRIO COM TREZE (13) FORMULAÇÕES ABERTAS E FECHADAS – VERSANDO SOBRE IDENTIFICAÇÕES DE GÊNERO, ORIENTAÇÃO SEXUAL, VIOLÊNCIAS VIVIDAS NO INTERIOR DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO BÁSICO E A EXPERIÊNCIA DO HETEROTERRORISMO EM TAIS ESPAÇOS. OS RESULTADOS FORTALECEM A IDEIA INICIAL DE QUE A ESCOLA DESENVOLVE E REITERA PRÁTICAS E DISCURSOS NORMATIVOS NO QUE DIZ RESPEITO AOS CORPOS, À RAÇA, À ETNIA, À SEXUALIDADE E AO GÊNERO, TORNANDO-SE EXCLUDENTE ÀQUELES QUE TRANSGRIDEM À ESTAS NORMAS. CONSIDERAMOS QUE A EXPLORAÇÃO DESSA TEMÁTICA POSSA CONTRIBUIR À UMA INTERVENÇÃO SOCIOPOLÍTICA POR UMA EDUCAÇÃO HUMANITÁRIA, LIBERTÁRIA E MAIS INCLUSIVA AOS CORPOS DISSIDENTES.