O TEXTO PRESENTE APRESENTA-SE COMO PARTE DE UMA PESQUISA CONJUNTA ENTRE GÊNERO, ECOLOGIA E CRIAÇÃO, ABRIGADA DENTRO DO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ARTES(UFC). AQUI RELATO UM DIA DE COLETA DE LIXO NAS DUNAS DO COCÓ, EM FORTALEZA/CE, NO QUAL DECIDO IR MONTADO “EM DRAG”, COMO UMA PROPOSIÇÃO DE PROGRAMA PERFORMATIVO. A INICIATIVA É IMPELIDA PELO DESEJO DE FRICCIONAR A CIDADE A PARTIR DE UMA PRÁTICA DE PERFORMANCE E TRANSGENERIDADE. DURANTE A EXPERIÊNCIA, UMA BONECA É ENCONTRADA E NOVAMENTE PERDIDA NO PROCESSO, ME LEVANDO A CONJECTURAS SOBRE AS QUESTÕES DE EXISTÊNCIA. AO FINAL, PROPÕE-SE A MONTAÇÃO ENQUANTO UM CONVITE AO VAZIO-INVISÍVEL DE GÊNERO E A UMA JORNADA EM PROL DE NOSSAS PRÓPRIAS CRIAÇÕES ENQUANTO EXERCÍCIO DE EXISTÊNCIA.