Artigo Anais VI FIPED

ANAIS de Evento

ISSN: 2316-1086

FALAR DE GÊNERO E DE CORPO COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA: O USO DA POESIA EM SALA DE AULA

Palavra-chaves: CORPO, GÊNERO, POESIA Comunicação Oral (CO) GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA: DESAFIOS PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA
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Publicado em 30 de julho de 2014

Resumo

Neste artigo, trato de questões referentes a temas como gênero e corpo na sala de aula. Uso, especialmente, a poesia para desenvolver esta prática pedagógica. Assim, apresento o resultado final de minha pesquisa sobre o livro Embrulho líquido (São Paulo: Iluminuras, 2012), da poeta brasileira Bianca Lafroy (1985 -) e formas de utilizá-lo na escola. Detive-me na investigação das representações de corpo, de sexo e de gênero. Por tratar-se de um livro de poesia contemporânea no qual estas categorias ocupam lugares importantes constitui as seguintes problematizações para nortear a pesquisa: se, na sociedade brasileira atual, da qual faz parte a escola, “o corpo distintivo” (GOLDENBERG, 2010, p. 9)tem um papel importante há na poesia analisada elementos ou algum diálogo com este modelo de corpo? Por ser a poeta uma travesti, haveria outras representações de corpo como o “corpo abjeto” conceituado por Judith Butler (2013) ou representações do corpo montando ou manufaturado ou do corpo farmacopornográfico segundo Beatriz Preciado (2008)? Quais recursos poéticos foram utilizados na escrita da obra para representar corpo, sexo e gênero? Como estas representações ajudam na compreensão destas categorias para além dos binarismos homem/mulher e masculino/feminino? O objetivo principal da pesquisa foi cartografar as formas de representação da categorias citadas, partindo de alguns conceitos aqui expostos, tendo como metodologia a interpretação do texto e o estudo da sua relação com o contexto, bem como o recurso a outras áreas do conhecimento, como os estudos de gênero, o que faz esta pesquisa ter um caráter trans e interdisciplinar. Utilizei na pesquisa o conceito de representação segundo Chartier (1990, 1991) e o conceito de “representação vazada”, segundo Gadelha (2009). Concluí que na poesia de Bianca Lafroy estão presentes várias representações de corpo, de sexo e de gênero desde o que Gadelha chama de “representações vazadas” e ao que eu chamei de “representações hifenizadas”, que se cambiam, que se aproxima, que se recusam a seguir a heteronorma, mas que ao mesmo tempo flertam com ela, podendo, em suas singularidades, reforça-la, mas sendo todos elas atravessadas por muitas possibilidades de criação de corpo, de sexo e de gênero, constituindo uma performance literária cujo palco, no caso específico, é a poesia e destaco o seu uso em sala de aula.

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