A PESQUISA QUE ORA SE APRESENTA ORIGINOU-SE DE UMA OBSERVAÇÃO APARENTEMENTE SIMPLES: TODA E QUALQUER ATIVIDADE HUMANA IMPLICA EM UM DESCARTE. SEJA ESSA ATIVIDADE INTELECTUAL OU EMOCIONAL, QUANDO O QUE PENSAMOS OU CONCEBEMOS NO CAMPO DA MEMÓRIA É RELOCADO PARA O CAMPO DO ESQUECIMENTO, SEJA ESSA ATIVIDADE FRUTO DE UM TRABALHO QUE RESULTA EM MATERIALIDADE, E ESSE MATERIAL É DESCARTADO, JOGADO FORA, VIRA LIXO. HÁ QUE SE LEVAR EM CONTA QUE ESSA GAMA DE SIGNIFICADOS E ATRIBUIÇÕES DADAS AO LIXO, FAZ DELE UM DOS MAIORES PROBLEMAS URBANOS DE NOSSA SOCIEDADE E OBJETO DE PREOCUPAÇÃO DE SABERES E ÁREAS DIVERSAS, A EXEMPLO DA QUÍMICA, DA MEDICINA, DOS RECURSOS AMBIENTAIS, DA ADMINISTRAÇÃO, DAS CIÊNCIAS SOCIAIS, DAS ENGENHARIAS DE PRODUÇÃO, ENTRE OUTRAS. MAS COMO PENSAR O LIXO ATRAVÉS DA HISTÓRIA? COMO PENSAR AQUILO QUE SE DESCARTA E OS PROBLEMAS QUE ISTO CAUSA À SOCIEDADE HÁ TEMPOS? A PARTIR DE QUE MOMENTO COMEÇAMOS A PERCEBER E NOS INCOMODAR COM A LIMPEZA URBANA? A PARTIR DESTAS OBSERVAÇÕES INICIAIS, APONTAMOS NOSSO OBJETO DE ESTUDO. OBJETIVAMOS PENSAR COMO O LIXÃO DE CAMPINA GRANDE, ESPECIALMENTE ATÉ O ANO DE 2012, COMPÔS AS SENSIBILIDADES URBANAS E FOI COMPOSTO POR MEMÓRIAS, REVELANDO-SE UM ESPAÇO DE (DES)AFETOS, TRABALHOS, VIVÊNCIAS; COMO ERAM CONCEBIDAS AS QUESTÕES CONCERNENTES AO LIXO E À LIMPEZA PÚBLICA; REFLETIR SOBRE OS DISCURSOS E REGISTROS DE AUTORIDADES PÚBLICAS, DE HOMENS COMUNS, QUE CONSTRUÍRAM UM ACERVO DO QUE CONSTITUI UMA MEMÓRIA SOBRE CAMPINA GRANDE NO QUE CONCERNE AO AFORMOSEAMENTO, ENFEIAMENTO E LIMPEZA DA CIDADE A PARTIR DO LIXO E DO LIXÃO; PENSAR EM QUE CONTEXTO E EM COMO O LIXÃO PASSOU A SER PROBLEMA URBANO EM CAMPINA GRANDE .