A ESCOLHA DE ESPÉCIES NO PLANEJAMENTO PAISAGÍSTICO, SEM AS DEVIDAS PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS, PODE INCIDIR EM PROBLEMAS DECORRENTES DOS DESSERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS (DES). ENTENDER O DUALISMO ENTRE PLANTIO E PROVISÃO DE DES E SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS (SES), É DE IMPORTÂNCIA CRÍTICA. QUAIS CARATERÍSTICAS DAS ESPÉCIES VEGETAIS TÊM POTENCIAL PARA SUBSIDIAR O PLANEJAMENTO PAISAGÍSTICO LOCAL, NO INTUITO DE GERAR SES, REDUZINDO OS DES? NESTE ARTIGO, INTERESSA A PERSPECTIVA DO DEBATE TEÓRICO SOBRE RE-NATURIZAÇÃO DE CIDADES. ADOTA-SE O CONCEITO DE BIÓTOPO, TENDO A FLORA COMO O PRINCIPAL TEMA DE ESTUDO. INTERESSA ANALISAR OS ELEMENTOS INDIVIDUAIS DA BIODIVERSIDADE (ESPÉCIES VEGETAIS), ASSIM COMO SEUS SES E DES CITADOS NA LITERATURA ACADÊMICA, RELACIONANDO-OS COM OS ESPAÇOS FÍSICOS EM POTENCIAL PARA (RE)CRIAR BIÓTOPOS. ASSIM, BUSCA-SE CONECTAR A ABORDAGEM DE BIÓTOPOS AO PLANEJAMENTO LOCAL, NO CONTEXTO DE ESCASSEZ HÍDRICA. ESPECIFICAMENTE, APLICA-SE O CONHECIMENTO ECOLÓGICO DA CAATINGA DE FORMA A REVELAR TANTO A PROBLEMÁTICA QUANTO O POTENCIAL AMBIENTAL-URBANO NO PLANEJAMENTO ESPACIAL NO SEMIÁRIDO. DELIMITA-SE COMO OBJETO DE ESTUDO A RELAÇÃO ENTRE ELEMENTOS NATURAIS E ESPÉCIES DO BIOMA CAATINGA EM ÁREA URBANA, TENDO COMO UNIVERSO DE ANÁLISE O PERÍMETRO URBANO DE MONTEIRO-PB, CARIRI PARAIBANO. OS RESULTADOS INDICAM QUE OS POSSÍVEIS SES E DES EVIDENCIAM O QUÃO ATRATORES DA FAUNA SÃO AS ESPÉCIES VEGETAIS, BEM COMO O TIPO DE COMPORTAMENTO DELAS E OS SETORES URBANOS EM POTENCIAL PARA BIÓTOPOS. CONCLUI-SE QUE ESSAS INFORMAÇÕES PODEM INSPIRAR A INTEGRAÇÃO DA DIMENSÃO ECOLÓGICA ÀS DIRETRIZES DE PLANEJAMENTO PAISAGÍSTICO E A GESTÃO VERDE URBANA.